Sábado, Julho 26, 2025

Já há scams sem links… Que funcionam! Cuidado!

Segundo o mais recente relatório do FBI, o phishing continua a ser o tipo de cibercrime mais comum nos EUA, com mais de 193 mil queixas só no último ano. No fundo, não é apenas nos Estados Unidos, por cá a coisa também tem vindo a crescer.

Mas o verdadeiro problema já não é a quantidade. É a evolução!

A realidade é, apesar de alguns ataques que qualquer criança consegue perceber e detetar, os ataques de hoje são muito mais limpos, credíveis e difíceis de detetar. A ZeroBounce, especialista em cibersegurança, alertou para cinco técnicas cada vez mais comuns que até utilizadores experientes deixam passar.

Tenha atenção e tome nota!

1. Phishing sem links nem anexos

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Já há ataques que não incluem links nem ficheiros. Apenas uma mensagem curta, do género “Estás disponível para uma chamada rápida?” ou “Podes ajudar-me com isto?”. O objetivo?

Enganar o utilizador para responder e iniciar uma conversa em tempo real, muitas vezes com alguém a fingir ser um colega ou superior hierárquico.

2. Bombardeamento de notificações de login (MFA)

Outra técnica passa por usar os próprios sistemas de autenticação em duas etapas contra o utilizador. Primeiro roubam as credenciais.

Depois, enviam dezenas de notificações push e, a seguir, surge um email falso a dizer que é do suporte técnico a pedir para aprovar “só uma” tentativa. É uma forma de desgaste emocional, que explora o cansaço e a confiança no departamento de IT.

3. Anexos HTML disfarçados de portais seguros

Parecem faturas, documentos partilhados ou notificações internas, mas na verdade são ficheiros HTML maliciosos. Abrem-se no browser e mostram páginas falsas de login para roubar credenciais.

Só porque não é um executável, não significa que seja seguro. Se não tens 100% de certeza sobre o remetente, não abras.

4. Convites de calendário com links maliciosos

invadir conta de email

Agora o phishing também chega via eventos de calendário. Convites com títulos vagos como “Reunião de equipa” ou “Project Sync”, muitas vezes com botões de “Entrar” que escondem links perigosos.

Assim, como a maioria dos sistemas aceita automaticamente convites, estes entram direitinhos na agenda sem levantar suspeitas.

O maior perigo? A confiança excessiva

Pode parecer estranho, mas hoje em dia, o phishing já não tenta parecer diferente. Em vez disso, tenta parecer normal, e o normal é perigoso. O maior erro é pensar que já se sabe tudo. A realidade é que os ataques evoluem, e a atenção tem de evoluir também.

Em suma, verifica sempre o endereço de email, não cliques em links sem garantir que são legítimos e desconfia de pequenos sinais. Tais como: erros ortográficos, formatação estranha ou pedidos urgentes.

Isto porque, hoje, o phishing já não é feito para parecer suspeito. É feito para parecer trabalho do dia-a-dia.

Antes de mais nada, o que pensas sobre tudo isto? Partilha connosco a tua opinião na caixa de comentários em baixo.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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