O mercado global de IPTV valia cerca de 68 mil milhões de dólares em 2023, mas deve dar um enorme salto para 276 mil milhões em 2032. São valores absurdos, especialmente quando temos em conta que em 2024 o número subiu para “apenas ” 80 mil milhões.
Quem manda hoje em dia no mercado? América do Norte, com 36.78% da fatia. Mas é esperado que existam grandes evoluções nos restantes mercados.
O que está a puxar pelo IPTV?
- 5G + fibra: mais velocidade, menos latência, streams mais estáveis.
- SVOD/OTT: Apesar de ainda não ser normal em alguns territórios (como Portugal), hábitos “on-demand” consolidaram-se. Ou seja, o utilizador quer ver o quê, quando e onde quiser.
- Planos flexíveis e conteúdo exclusivo (desporto, filmes, originais) como motor de aquisição e retenção.
O travão=
- Pirataria e violações de direitos. Serviços ilegais, domínios rotativos e conteúdo sem licenças continuam a corrói receitas e a travar investimento.
Quem lidera o quê.
- Dispositivos:
- Smart TVs lideram a utilização (app nativa, interface simples).
- Smartphones/tablets crescem forte (multi-ecrã, mobilidade).
- Uso final:
- Média & entretenimento tem a maior fatia (VOD, interatividade).
- Saúde é o segmento com maior crescimento (conteúdo educativo, info ao paciente, experiências in-room).
Regiões
- Europa: cresce de forma moderada (conteúdo multi-língua, investimento em fibra/5G).
E Portugal?
Num país onde preço e fragmentação empurram muita gente para fora do circuito legal, o mercado aponta para o que tem de ser feito.
- Pacotes modulares (clube/jogo/semana),
- acesso direto por app (sem operadora),
- qualidade técnica real (4K, baixa latência),
- preços agressivos.
Em suma, o mercado está a crescer, e não é pouco. Há dinheiro a ser ganho para quem ajustar o produto (e não só gritar “pirataria!”). Portugal faz parte do bolo, mas é preciso mudar a forma como as coisas funcionam por cá.
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