O tema da pirataria televisiva está sempre no ar, especialmente quando se fala da distribuição de jogos de futebol. Porém, raramente se fala com números claros. Até porque, ao que tudo indica, o que vai pagar ao fim do mês depende sempre do serviço que escolhe.
Mas, a poupança é de facto real! Vamos às contas!
O preço das subscrições oficiais
Um adepto de desporto que queira “ter tudo” em Portugal tem de lidar com três players principais:
- Sport TV: ronda os 28€ por mês (pode variar consoante a operadora).
- BTV: cerca de 10€ por mês.
- DAZN: no pacote com a Liga dos Campeões e competições de desportos de combate, o valor chega perto dos 30€ mensais.
Somando estes serviços, facilmente passamos a barreira dos quase 70€ por mês. Ou seja, mais de 800€ por ano apenas em canais premium de desporto. Isto, claro, sem contar com a mensalidade base de TV e internet.
No IPTV pirata… Quanto se paga?
Eu ainda sou do tempo em que a pirataria não era paga. Andávamos à procura de sites nos confins da Internet, e a fechar anúncios até mais não para conseguir ver um jogo com algum sossego.
Mas… As paradas são outras em 2025. Por isso, no mercado paralelo, a maioria dos utilizadores paga entre 2.5€ e 10€ por mês para ter acesso a todos estes conteúdos (e muitos mais).
O valor mais comum é de 5€ por mês, o que dá um total de 60€ anuais. Comparando:
- Oficial: ~800€ anuais.
- IPTV pirata: ~60€ anuais.
- Poupança teórica: cerca de 740€ por ano.
É aqui que está o grande atrativo e a razão pela qual muitos não hesitam.
A realidade do consumidor?
Claro que a qualidade não é a mesma. Por vezes também há bloqueios, entre outros problemas. Há vários serviços destes que fecham de um dia para o outro, sem aviso, ou claro, sem reembolsos. Depois temos também a parte legal, porque isto pode dar multas, e no limite, até pena de prisão.
Mas… Na mente de muitos Portugueses… Compensa, e não é pouco!
O IPTV pirata oferece “tudo num só pacote” por uma fração do preço. É uma economia imediata e brutal, ainda que ilegal e com riscos associados.
Conclusão
Enquanto as operadoras e plataformas mantiverem preços elevados e serviços separados, vai continuar a haver procura por alternativas ilícitas. Não é apenas uma questão de “pirataria”, é também uma questão de acessibilidade económica.
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