Nos últimos dias, temos visto alguns rumores de que a partir de 2027 vamos finalmente ver smartphones capazes de esconder todos os sensores debaixo do ecrã. O que claro está, também significa esconder a câmara frontal.
Curiosamente, a Apple era uma das fabricantes com mais vontade de chegar primeiro a esta meta. Mas, segundo um analista muito popular dentro do mundo dos ecrãs OLED, isto é um sonho que vai ter de ser adiado.
iPhone totalmente sem margens? Só em 2030!
Durante anos, a Apple tem vindo a preparar o terreno para aquilo que pode ser o maior salto visual de sempre no iPhone: um design totalmente “all screen”, ou seja, um telemóvel feito só de ecrã, sem buracos, entalhes ou recortes.
Mas se estavas à espera que isso acontecesse já em 2026 com o iPhone 18, podes tirar o cavalinho da chuva. Segundo Ross Young, um dos analistas mais fiáveis do setor dos ecrãs, a Apple ainda vai demorar pelo menos 4 ou 5 anos a lá chegar.
Três fases até ao “iPhone de vidro”
Segundo a análise da DSCC, o caminho até ao tal iPhone todo em ecrã vai passar por três etapas distintas. A primeira começa já em 2026 com o iPhone 18, que vai manter o recorte em forma de comprimido (o tal “Dynamic Island”), mas numa versão mais pequena. Isto porque a Apple está a tentar encolher os sensores do Face ID para caberem num espaço mais reduzido.
Depois, em 2028, com o iPhone 20, chega a segunda fase: a Apple deverá então colocar os sensores do Face ID debaixo do ecrã, mas ainda manterá um pequeno buraco para a câmara frontal, tipo punch-hole. Tal e qual o que já podemos encontrar no lado Android.
Só mais tarde, algures por volta de 2030, é que poderemos finalmente ver o modelo com o ecrã completamente limpo.
Porque está a Apple a demorar tanto?
Não é só perfeccionismo. A verdade é que ainda existem limitações técnicas sérias.
Colocar câmaras debaixo do ecrã pode degradar a qualidade da imagem, especialmente em selfies. Além disso, o Face ID precisa de sensores extremamente precisos e rápidos. Ninguém que perder qualidade de imagem, ou velocidade de processamento, por uma “coisa” puramente estética.
Ou seja, a Apple não quer comprometer a experiência de utilização só para ganhar pontos no design.
Um salto lento, mas previsível
A Apple é mestre em ir introduzindo mudanças aos poucos. Basta olhar para o iPhone 17, que não vai, novamente, revolucionar nada. Por isso, se queres um iPhone verdadeiramente revolucionário, com frente em vidro puro e sem distrações, prepara-te para esperar mais uma boa meia década.
Até lá, vamos continuar a ver evoluções em câmara, bateria, ecrã e, claro, IA. Mas aquele iPhone que parece saído de um filme de ficção científica? Só mesmo lá para 2030.
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