Com o iPhone 17 a chegar em setembro, a Apple está a preparar o terreno para aquilo que poderá ser o alinhamento mais interessante dos últimos anos. Sim, afinal de contas, vamos ter melhorias significativas nos novos iPhone, e até vamos ter o modelo iPhone 17 Air, ultra-fino e com hardware de topo.
Mas há um problema que paira no ar: os preços. Sim, os novos impostos de Donald Trump estão no centro da polémica.
iPhone: Apple tem plano para evitar aumentos de preço… Mas Portugal…
Apesar de os iPhones ainda não estarem oficialmente abrangidos pelas tarifas americanas, a Apple já admitiu que os impostos sobre outros produtos lhe vão custar 900 milhões de dólares só no segundo trimestre. Como deve imaginar, a Apple não gosta de perder dinheiro.
Além disso, o próprio Trump já ameaçou com uma tarifa de 25% sobre todos os iPhones não fabricados nos EUA. Ora, como a produção ainda está maioritariamente fora de solo americano, isso pode traduzir-se num aumento de custos significativo.
A estratégia da Apple? Cortar nos fornecedores
De acordo com o jornal coreano The Bell, a Apple está a pressionar os seus principais fornecedores para baixar o custo dos componentes, nomeadamente os ecrãs OLED da Samsung e da LG, e as câmaras fornecidas pela LG Innotek.
A ideia é simples! Se o custo de fabrico descer, o impacto da tarifa também desce. Isto porque os impostos não se aplicam ao preço de venda ao público, mas sim ao valor declarado na alfândega, ou seja, ao custo de produção real.
Ecrãs OLED são uma das peças mais caras de um iPhone, representando mais de 10% do custo total, por isso a Apple quer arrancar descontos maiores do que nos anos anteriores. A LG parece já ter alinhado na jogada. A Samsung está mais renitente, mas pode acabar por ceder. Até porque a Apple está a considerar usar painéis da BOE como forma de pressão.
Isto vai funcionar?
Mesmo com estas manobras, a Apple não vai conseguir eliminar totalmente o impacto das tarifas. Pode, no entanto, reduzi-lo o suficiente para evitar aumentos de preço drásticos. Ainda assim, há a forte possibilidade de vermos subidas subtis disfarçadas. Como?
Modelos que perdem a versão de 128GB. O modelo Air vem para o lugar do Plus mas deve aparecer 100€ ou 200€ mais caro. Etc…
Dito tudo isto, mesmo que a tarifa só afete os EUA, o resto do mundo pode levar com os aumentos. Porque é mais fácil para a Apple aplicar uma subida global e manter a margem de lucro estável, do que andar a criar preços diferentes para cada região. Portugal incluído, claro.
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