A Apple prepara-se para uma autêntica revolução na sua gama de iPhones. Algo que honestamente já fazia alguma falta.
Ou seja, já em setembro, tudo indica que o iPhone 17 Air vai substituir o modelo Plus, e em 2026 deverá chegar o tão esperado iPhone dobrável. Em 2027, para celebrar os 20 anos do iPhone, a marca deve lançar um modelo totalmente redesenhado. Além de tudo isto, é esperado que a Apple comece a ter dois momentos anuais, em vez de apenas um no final do verão.
O problema é que, enquanto estas novidades parecem animar os fãs, podem também criar dores de cabeça à própria Apple.
Ou seja, até agora, a estratégia era simples. A base de vendas vinha dos modelos standard, mas eram os iPhone Pro que garantiam margens de lucro mais altas e puxavam o preço médio para cima.
Bem ou mal, a chegada de novos formatos pode baralhar este equilíbrio.
Uma gama cada vez mais confusa?
Ou seja, a Apple pode perder a vantagem que tem relativamente às rivais como é o exemplo da Samsung.
Se os rumores se confirmarem, em 2026 a gama poderá incluir: iPhone 18, iPhone 18e, iPhone 18 Air, iPhone 18 Pro, iPhone 18 Pro Max e iPhone 18 Fold. Parece uma lista de supermercado, e quanto mais opções, maior a confusão para o consumidor.
Além disso, se o Air custar mais que o antigo Plus e o Fold tiver preços ao nível da concorrência (na casa dos 2.000 euros), o preço médio da linha vai disparar.
Isto pode afastar quem procura um iPhone mais acessível.
O iPhone 20 e o risco de canibalização?
Em 2027, a Apple deverá celebrar o 20.º aniversário com um design em vidro curvo em toda a volta, algo que poderá ser tão disruptivo quanto o iPhone X foi em 2017. A dúvida é: como é que este novo modelo vai coexistir com a linha Pro?
Se tivermos iPhone 20, iPhone 20 Air, iPhone 20 Pro, iPhone 20 Pro Max e ainda o Fold de segunda geração, a Apple corre o risco de fragmentar demasiado a sua oferta. Isso pode ter impacto não só na perceção de valor, mas também no controlo de qualidade.
O verdadeiro desafio da Apple
Até aqui, a força da Apple esteve na simplicidade da escolha e na consistência de atualizações. Agora, com mais modelos e preços cada vez mais altos, a empresa pode estar a mexer no equilíbrio que fez dos iPhones um produto de massas.
O iPhone é o smartphone bandeira do mundo mobile. Mas… Isso pode mudar. Os primeiros sinais já chegaram ao mercado a partir da China. O que pode acontecer depois disso? Confundir ainda mais os consumidores e tirar o brilho dos modelos Pro é um erro?
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