Durante meses, os rumores à volta do primeiro iPhone dobrável apontavam para um preço completamente fora de órbita. Muito distante daquilo que a Samsung e Honor praticam na Europa. Estamos a falar algo mais perto dos 2500€, tudo graças ao facto de a Apple querer implementar tecnologias mais avançadas, o que por sua vez iria resultar num iPhone capaz de dobrar com outra qualidade.
Mas afinal, pode não ser assim tão mau. Ou melhor, pode ser ligeiramente menos mau.
iPhone 18 Fold pode não ser tão caro como se pensava!
A verdade é que o iPhone 18 Fold (nome ainda não oficial, mas já bastante citado nos bastidores) continua previsto para 2026, e traz algumas novidades interessantes a nível técnico.
Um novo relatório da UBS aponta que a Apple conseguiu manter os custos de produção mais baixos do que o esperado. O que por sua vez pode dar margem para não puxar tanto pela carteira dos consumidores.
Dobrável sim, mas à maneira da Apple
Espera-se que o iPhone 18 Fold funcione como um híbrido entre iPhone e iPad, ao estilo do Galaxy Z Fold da Samsung, mas com um ecrã mais rectangular e um design mais fino. Segundo os dados revelados, terá um painel dobrável de 7,8 polegadas, um ecrã exterior de 5,5″, e uma espessura que varia entre os 9 mm dobrado e os 4,5 mm aberto.
Por dentro, tudo indica que vamos ter o novo chip A20 Pro em 2nm, 12 GB de RAM e pelo menos 256 GB de armazenamento. A câmara terá dois sensores de 48 MP (principal e ultra grande angular), e o modem C2 será o responsável pelas comunicações móveis. Nada mau para um equipamento de primeira geração.
E o preço?
É aqui que a conversa aquece!
A UBS aponta que o custo de produção do iPhone 18 Fold ronde os 759 dólares. Cerca de 4% abaixo do Fold SE da Samsung, um modelo experimental lançado em mercados asiáticos.
A Apple terá optado por baixar ligeiramente as especificações de alguns componentes, como as câmaras e a memória, para compensar o uso de materiais mais caros, como titânio e ligas metálicas no sistema de dobradiça.
Com isto, o preço final pode ficar entre os 2000 e os 2400 dólares. Ou seja, não é que vá ser barato, mas é menos absurdo do que os 2500 dólares que se falavam. A margem de lucro? Entre 58% e 64%. Só para comparar, o iPhone 16 tem “apenas” 47%.
Mas… alguém está disposto a pagar isto?
Segundo uma sondagem da UBS, só 18% dos utilizadores de iPhone estão dispostos a pagar mais de 2000 dólares por um dobrável. A grande maioria (cerca de 60%) só consideraria a compra se o preço baixasse para valores entre os 1500 e os 1700 dólares. O que de facto devia ser o valor real de um dobrável, visto que tivemos “tantas” promessas de que o custo de desenvolvimento e produção iria baixar.
Mesmo assim, as previsões apontam para vendas anuais entre os 10 e os 15 milhões de unidades. Por isso, se a Apple conseguir captar 20% dos seus utilizadores para este novo formato, podemos estar a falar de mais de 30 milhões de unidades por ano.
Vale a pena esperar?
A resposta é simples: depende. O interesse está lá, mas o preço vai ser determinante.
À volta dos 2500€ vai ser para esquecer. Mas eu não acredito nesse preço. Isto a não ser que a Apple consiga mesmo algo especial.