Como deve saber, visto que está em todo o lado, mal chegou ao mercado, o iPhone 17 Pro rapidamente se meteu no centro de uma nova polémica. Estamos a falar do chamado “Scratchgate”.
Ou seja, muitos utilizadores notaram marcas visíveis no chassis e, sobretudo, no módulo de câmaras, onde o material parece ser mais fraco. Mas, a Apple veio a público dar a sua explicação.
“Não são riscos, é material transferido”!
Ver a Apple a comentar o assunto é, no mínimo… Importante. Porque desta forma, é oficial que existe um caso.
Dito tudo isto, segundo a Apple, as marcas que aparecem em alguns modelos, especialmente os que estão expostos em lojas com suportes MagSafe, não são riscos permanentes. A empresa chama-lhes “material transferido”, algo que pode ser removido com uma limpeza mais cuidada.
Na prática, significa que não é o iPhone que está a riscar, mas sim resíduos deixados pelo contacto com os suportes.
É uma desculpa gira, mas não serve para a totalidade do smartphone. Basta ver o vídeo de JerryRig, onde se percebe que o material do módulo de câmaras é mais fraco, e por isso, com o tempo, vai apresentar danos de uso. (A não ser que use capa, claro).
O problema real está nas câmaras!
Mas quando falamos da borda do módulo das câmaras, a história é diferente. Aqui, a Apple admite que os riscos vão aparecer com a utilização normal. O motivo? O novo chassis em alumínio anodizado, semelhante ao que a marca já usa nos MacBooks.
Quem já teve um portátil Apple de alumínio sabe como a coisa funciona. Ou seja, ao fim de algum tempo, começam a surgir riscos que arruinam o acabamento, mesmo com cuidados.
A diferença é que no caso de um MacBook, isso acontece após anos de uso. Num iPhone de mais de 1.200€, os utilizadores não querem ver marcas logo nas primeiras horas de uso.
Troca de titânio por alumínio: um passo atrás?
A Apple decidiu deixar o titânio para trás, regressando ao alumínio, principalmente por questões de custo e melhor dissipação de calor. É uma decisão lógica do ponto de vista técnico, mas que levanta uma questão estética. Será que os clientes vão aceitar ver o seu iPhone “envelhecer” mais depressa?
O que esperar daqui para a frente?
A Apple garante que continua a investir em testes de durabilidade e que estas marcas são “naturais”. Mas a verdade é que a estética sempre foi um dos pontos fortes do iPhone, por isso, ver riscos tão cedo vai ser difícil de engolir para muitos compradores.
Acho que ficaria bem ver uma Apple a oferecer uma capa, ou pelo menos um bom desconto.
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