iPhone 17 Pro: O que vale afinal o novo iPhone?

Como escrevi aqui há alguns dias atrás, troquei um iPhone 16 Pro Max por um iPhone 17 Pro, algo que acaba por não faz grande sentido para o mais comum dos mortais, porque as diferenças entre gerações são quase sempre irrisórias.

É exatamente por isso que os consumidores deixaram de trocar de telemóvel todos os anos, ou até de 2 em 2, ou de 3 em 3 anos, os ganhos de antigamente pura e simplesmente já não existem.

Mas, agora que já o tenho há mais ou menos uma semana, começa a ser fácil perceber afinal quais são as diferenças. Por isso, apesar de achar que não faz grande sentido fazer uma review super detalhada, porque o iPhone já não é, de todo, uma enorme novidade. Posso passar a minha experiência de utilização face à geração do ano passado.

Vamos a isso?

iPhone 17 Pro: O que vale afinal o novo iPhone?

iPhone

Portanto, no papel, as grandes diferenças estão no SoC que não só traz ganhos teóricos muito interessantes, como é também agora acompanhado por um novo e renovado sistema de refrigeração. O iPhone abre finalmente os braços à tecnologia Vapor Chamber, que já existe no lado Android da coisa há vários anos, mas que sempre teimou a aparecer no lado iOS da coisa.

Mas não é só potência bruta: também há mudanças no material e no cooling que fazem diferença.

Ou seja, além do SoC mais refinado, e de um sistema de cooling mais avançado, os novos iPhone 17 Pro também trazem uma construção “unibody” de alumínio, em vez da aposta no titânio como vimos nas últimas duas gerações.

Além de tudo isto, o Pro é exatamente igual ao Pro Max. Por isso, se quiser o expoente máximo do mundo mobile Apple, pode optar pelo modelo de 1349€ em vez do modelo de 1499€.

Resultados práticos?

O iPhone está muito mais fresco, e por isso mais rápido e fluído seja qual for a tarefa que tem em mãos. Além de tudo isto, temos ainda de referir que os modelos Pro contam agora com 12GB de memória RAM em vez dos 8GB do ano passado.

Isto significa que o iOS, o Sistema Operativo que dá vida ao iPhone. corre agora mais desafogado, porque tem mais espaço por onde brilhar. Não é que o iOS alguma vez tenha sido lento, porque raramente o é, apesar de alguns bugs aqui ou ali. Mas dá para notar que o sistema está mais à vontade para brincar, o que se nota na performance no dia-a-dia, especialmente a abrir e a mudar de apps.

Fotografia?

O iPhone também aposta num sistema de câmaras mais poderoso, com 3 sensores traseiros de 48MP, e também uma nova câmera selfie mais poderosa, e curiosamente quadrada. Resultados práticos? Bem… Continuo a achar que o Pixel 10 Pro é o rei da fotografia. Mas, o iPhone 17 está melhor, mais rápido, mais consistente, e até mais assertivo.

Além disso, no lado do vídeo, a realidade é que ainda ninguém toca no iPhone. É um monstro da videografia!

Voltando para as fotos que são mais importantes, estas estão francamente melhores, mais detalhadas, e com boas cores. A edição ainda está fraca porque a Apple está a demorar a adotar a IA como as rivais Google, Samsung e Xiaomi, mas o caminho faz-se caminhando.

Deixo algumas capturas em baixo.

Curiosamente, o botão dedicado para a câmera também está mais bem pensado, com um toque menos sensível, o que acaba por facilitar imenso o controlo. Ainda assim, continuo a achar que é um botão que serve apenas e exclusivamente para abrir a app. Não uso para mais que isso, porque não acredito que facilite em mais nada.

Bateria

Apesar da troca do modelo Pro Max do ano passado para o modelo Pro deste ano, tenho a dizer que não noto qualquer perda no lado da bateria. Até diria que as coisas estão superiores ao ano passado, o que muito se deverá dever ao facto de o telemóvel não aquecer tanto, e como tal, fazer uma gestão de recursos bastante mais eficiente e ponderada.

Dá facilmente para 1 dia de uso intenso. Chego ao final do dia com 30~40% de bateria.

Riscos?

iPhone

O ecrã frontal está mais resistente, e dá confiança. Já o resto da construção em alumínio… Já sabemos que tem os seus problemas.

O meu iPhone 17 Pro Laranja ainda não tem riscos. Mas, como faço com qualquer smartphone premium, a primeira coisa que faço é metê-lo dentro de uma capa. Pode ser giro arriscar… Mas 1350€ de smartphone é muito dinheiro. Não se meta nisso.

Conclusão

Curiosamente, apesar de ser uma pequena atualização, é algo que se sente. O iPhone está mais refinado, está mais poderoso, e por isso, está também mais interessante.

Ainda assim, acho que não faz sentido dar o salto se tiver um modelo recente no bolso. Se tem um S23, ou um iPhone 15, fique quieto e poupe o dinheiro. As diferenças não valem (ainda) a pena.

Além de tudo isto, tenho ainda a dizer que a IA começa a fazer muita falta à gama de smartphones da Apple. Começam a faltar desculpas para tantos atrasos e falta de funcionalidades realmente úteis para competir com aquilo que as maiores fabricantes do lado Android andam a fazer.

A Apple refinou, sim. Mas inovar? Ainda está em dívida.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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