Não é a primeira vez que falamos disto. Nós próprios estamos a sofrer com isto, e como deve imaginar, é sempre muito desapontante ver o trabalho do dia-a-dia a perder importância, quando os grandes motores IA, alimentados por informação que nós também metemos cá fora, continuam a crescer de forma quase absurda.
A nossa compensação com isso é zero. Temos menos tráfego, temos de tentar ir por temas muito mais complexos e fora da caixa, e mesmo quando estes resultam, as receitas ficam muito aquém daquilo que eram no passado.
É por isso que há cada vez menos sites, e a tendência é mesmo essa… A Internet mudar para todo o sempre.
Porquê? Simples! Os chatbots de IA já não são apenas uma curiosidade. Estão a mudar por completo a forma como pesquisamos e consumimos informação. Aliás, há quem prefira ir ao ChatGPT, do que ir ao Google.
É por isso que os números mais recentes mostram um impacto brutal: sites gigantes como Business Insider, WebMD ou até o dicionário online perderam milhões de visitas em apenas um ano.
Business Insider no topo da lista negra!
O Business Insider lidera a queda. Passou de 13.4 milhões de visitas mensais em 2024 para apenas 6.9 milhões em 2025. Uma quebra de quase 50%. Porquê? Porque quando alguém pede a um chatbot um resumo das notícias ou do mercado, não precisa de abrir o site.
Simples assim.
Saúde, definições e até programação!
Logo a seguir surge o WebMD, que perdeu 43% dos visitantes num ano.
As pessoas preferem perguntar à IA quais são os sintomas de uma gripe em vez de navegar páginas cheias de publicidade. O mesmo acontece com sites como o Dictionary, que perdeu mais de um terço do tráfego, e o Stack Overflow, onde os programadores agora preferem colar código direto no chat em vez de abrir fóruns.
Mas sabe o mais interessante? Grande parte das respostas da IA, existem por causa destes sites.
Nem a Google escapa!
Até o Google Translate levou um rombo.
Caiu de 225 milhões de visitas mensais para 151 milhões, porque os chats já trazem tradução integrada. O Unsplash perdeu relevância com a explosão de geradores de imagens, e o Investopedia já não é a referência única em finanças rápidas porque a IA também explica termos em segundos.
O futuro é duro para quem vive de cliques
Os especialistas avisam que até 2028 o tráfego de muitos sites pode cair mais de 50%. O modelo clássico de depender de anúncios e milhões de visitas está em risco. A IA não só responde, como evita que o utilizador tenha de sair da conversa.
E agora?
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