A Intel anda a prometer mundos e fundos no mundo das placas gráficas há vários anos, mas, pelo menos até aqui, a aposta tem sido muito mais focada na entrada de gama, onde a gigante azul dos microprocessadores acaba por nem fazer cócegas ao poderio da AMD e NVIDIA. Mais da segunda que da primeira.
Mas, depois de muito rumor e especulação, parece que a Intel está mesmo a preparar uma nova gráfica topo de gama dentro da sua linha Arc Battlemage. Será que temos surpresa a caminho do mercado?
Intel prepara finalmente a sua placa gráfica topo de gama?
Provavelmente olha para a Intel como uma gigante do mercado que não vai ajudar em nada a confusão que anda o mundo das placas gráficas. Mas, ter a Intel no meio da velha luta entre a AMD e NVIDIA é importante. Aliás, até diria que é essencial. Mais concorrência é importante, e a Intel pode mesmo mudar o mercado para melhor.
Dito tudo isto, um novo driver oficial da MESA acaba de confirmar a existência do GPU BGM-G31, que até agora andava escondido debaixo de identificadores genéricos como “Intel Graphics”.
O merge foi submetido pelos próprios developers da Intel e associa quatro IDs diferentes (e220, e221, e222 e e223) ao misterioso BGM-G31. Isto sugere que estão a ser preparadas várias versões deste chip, provavelmente para segmentos diferentes: gaming e profissional.
Para quem tem andado atento, o BGM-G21 já era conhecido (e202 a e212), mas este G31 marca uma nova etapa. Trata-se de uma versão mais potente! Que segundo os rumores, deverá contar com 32 núcleos Xe2 e suporte para PCIe 5.0 x16.
Ou seja, um verdadeiro salto face ao que a Intel tem vindo a oferecer até agora.
Mas, é preciso salientar que a entrada nas drivers não garante que todas estas versões vão mesmo chegar ao mercado. Apenas confirma que elas existem.
Dito tudo isto, se tudo correr como esperado, a Intel pode lançar esta nova placa gráfica ainda este ano, já no quarto trimestre. A grande questão é: será que finalmente vamos ter uma alternativa séria às propostas da AMD e da NVIDIA? Era MUITO importante que isso fosse uma realidade.
Isto porque, pelo menos no papel, o GPU BGM-G31 parece promissor. Mas só com benchmarks reais e preços decentes é que saberemos se a Intel tem o que é preciso para competir no topo.