Depois de muitos e longos anos de investimentos falhados no lado da produção, o que até deu origem a uma AMD muito mais forte, porque a Intel nunca foi capaz de dar um salto a sério para um processo de produção avançado (Lembra-se da história dos 10nm?), a gigante Norte-Americana está a voltar a dar que falar com o seu novo processo de produção 18A.
Parece ser uma brisa fresca num mundo cada vez mais dominado pela TSMC.
Aliás, o anúncio foi feito há poucos dias, mas já gera forte interesse entre gigantes tecnológicos, e tudo indica que a Microsoft será uma das primeiras a apostar na nova tecnologia.
E claro, não vai ser a única a olhar para este horizonte.
Um processo pensado para uso interno? Sim! Mas com impacto global
Caso não se lembre, o Intel 18A foi inicialmente apresentado como um processo “interno”, destinado a equipar produtos da própria empresa, como os Panther Lake e Clearwater Forest.
Seria também uma espécie de teste, para perceber se estava tudo a correr bem. A grande aposta comercial seria o 14A. Mas, o domínio da TSMC está tão pesado no mercado, que a receção positiva ao 18A está a mudar esse plano.
Por isso mesmo, a Microsoft já está a testar wafers do 18A há vários anos, e tudo indica que vai utilizar o processo nos seus próximos aceleradores de IA Maia 2. Dependendo da configuração, estes chips poderão usar variantes 18A e 18A-P, demonstrando a confiança da empresa de Redmond na capacidade da Intel Foundry.
O renascimento da Intel Foundry!
O 18A é o processo mais avançado da Intel até à data e oferece 25% mais frequência ao mesmo consumo e 36% menos energia ao mesmo desempenho em comparação com o Intel 3.
Além disso, a densidade de transístores é 30% superior, tornando-o um salto real na engenharia de semicondutores.
Mais nomes na lista de interessados!
Além da Microsoft, há rumores de que outras gigantes como NVIDIA, Broadcom, ARM e até Apple estão de olho no 18A. Curioso, porque muitos destes nomes são clientes TSMC há vários anos.
Normal, visto que a Intel atingiu a menor percentagem de defeitos da sua história. Por isso, este 18A pode mesmo vir a mudar o jogo, oferecendo maior liberdade às empresas que precisam de produzir fora do seu ecossistema.
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