A Huawei não está a ter uma vida nada fácil. De facto, as questões com os Estados Unidos atingiram proporções que não era possível imaginarem. Quem vai ganhar com isto é a concorrência. No caso dos tablets, há dois grandes beneficiários com a queda da Huawei. Falo em concreto da Apple e da Lenovo. Pelo menos é o que refere o site Digitimes. A publicação espera que as remessas globais de tablets diminuam a cada ano ao longo dos próximos cinco anos.
Huawei em queda nos tablets e a Apple já esfrega as mãos
Após um declínio modesto no ano passado, o crescimento deve permanecer estável em 2020. Entretanto, a maior parte da procura deverá vir do setor educacional e empresarial.
Em 2021, o mercado deve assistir a um declínio global de 10,5 por cento. Apesar disto, os envios anuais devem ficar acima de 120 milhões de unidades entre 2021 e 2025.
A Huawei, que já está a ter problemas nos smartphones devido à mão pesada de Trump, também pode enfrentar dificuldades para lançar novos tablets. Isto se não conseguir deitar as mãos a novos componentes.
Em 2019, a empresa tinha uma participação de mercado de 9,8 por cento, o que a colocava atrás da Samsung, que detinha 15,1 por cento do mercado. Por outro lado, a Apple dominou o mercado com uma participação de 34,6%.
A incapacidade da gigante chinesa fazer novos tablets pode aumentar ainda mais o domínio do iPad da Apple!
De acordo com as estimativas, as três empresas conseguiram aumentar a sua participação de mercado no segundo trimestre de 2020. Mas enquanto a Apple viu um aumento irrisório de 1,3%, a Samsung e a Huawei aumentaram a sua participação em mais de 40%.
A Lenovo também obteve ganhos significativos e conseguiu aumentar sua participação no bolo em 51 por cento.
Atualmente, a Apple ainda detém a maior parte do mercado, com a Samsung, Huawei, Amazon e Lenovo logo atrás.
De acordo com novas informações, as vendas de tablets da Amazon também sofrerão um revés. Tudo porque esta empresa está a dar prioridade a tablets de tamanho pequeno em vez de modelos grandes, que aumentaram em popularidade durante a pandemia de coronavírus.