Já não é novidade para ninguém que a Huawei está com algumas dificuldades no mundo dos smartphones, tudo muito graças às imposições do governo Norte Americano, que por várias razões, se mantiveram mesmo com a mudança da administração.
Aliás, em boa verdade, é notório que o foco da Huawei mudou um pouco para os wearables nos últimos tempos. E claro, também é óbvio que várias fabricantes rivais (como a Oppo e Xiaomi) estão a aproveitar a situação para basicamente roubar o lugar da empresa conterrânea no mercado, nomeadamente na Europa.
No entanto, isto não significa que a Huawei não tenha armas para usar e se defender. Afinal de contas, estamos a falar de uma autêntica rainha do mundo 5G, com muitas e boas patentes sobre a tecnologia de telecomunicação de nova geração.
Huawei à rasca? A gigante tem um plano para fazer dinheiro a sério
Portanto, é inegável que a Huawei já não vende tantos telemóveis como antigamente. Afinal, mesmo tendo em conta todas as qualidades dos mesmos… Foi demasiada ‘bad press’, e cortes em software crítico como as Google Apps e serviços da gigante da pesquisa.
Ainda assim, tudo indica que a Huawei está agora a planear lucrar a sério com o seu portfólio de patentes 5G.
Afinal, a Huawei tem um número incrível de patentes relativas à tecnologia (3007 patentes!), sendo na verdade, a empresa que mais patentes tem na indústria… Por isso, chegou a altura de fazer empresas como a Samsung, Apple, Oppo, etc… Pagar pelo uso desta mesma tecnologia.
Para ter noção do dinheiro envolvido, o uso destas patentes desde o ano de 2019, equivale a mais ou menos 1.2 mil milhões de dólares. Algo curioso, visto que a Huawei afirma pedir no máximo 2.5$ por aparelho, um valor aquém daquilo que a Qualcomm e Nokia pedem em negócios similares de ‘royalties’.
Entretanto, como tudo indica que as sanções não irão ser suavizadas ou removidas. (Afinal, as restrições ficaram ainda mais pesadas -> link) A Huawei está a apostar tudo na produção própria, ao montar linhas de produção em Shanghai. Com o grande objetivo de deixar de depender de empresas de produção de semicondutores como a Samsung, TSMC, ou SMIC.
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