O GPT-5 chegou com pompa e circunstância. Sam Altman, o reconhecido CEO da OpenAI, descreveu-o como tão rápido e poderoso que até o conseguia assustar. Estamos a falar de promessas ao nível “de especialista com doutoramento” em qualquer tema. Mas a realidade está a ser outra!
Em menos de 24 horas, a pressão dos utilizadores obrigou a empresa a trazer de volta os modelos antigos e até a aliviar restrições que estavam a deixar o público furioso. Sim, todos nós sabemos que é preciso saber “vender” ideias. Mas, quando o produto não traz a magia que se esperava, a coisa pode correr mal.
O problema: respostas curtas, erros e menos “personalidade”
No papel, o GPT-5 supera concorrentes como o Google DeepMind ou a Anthropic em vários benchmarks. Mas no uso real, as queixas não tardaram a aparecer, sobretudo no Reddit. Entre erros básicos que não se esperariam de um “PhD”, respostas demasiado curtas, tom artificial e ausência de carisma, a desilusão foi geral.
Para piorar, a OpenAI tinha removido todos os modelos anteriores com o lançamento do GPT-5. Desapareceram opções como o GPT-4o, o o3 e até o 4.5, deixando quem dependia deles para trabalhar sem alternativa.
Limites pagos que parecem gratuitos
Outro ponto de frustração foi o novo limite de 200 mensagens por semana para utilizadores Plus. Muitos atingiam esse número em poucas horas, tornando a subscrição paga praticamente inútil.
OpenAI recua (parcialmente)
Perante a pressão, Altman anunciou mudanças no X:
- Limite duplicado para 400 mensagens semanais no plano Plus
- Regresso dos modelos GPT-4o para quem quiser continuar a usá-los
Ainda assim, deixou claro que a disponibilidade destes modelos “legado” poderá ter prazo definido, dependendo da utilização. Curiosamente, o CEO também admitiu que o GPT-5 parecia mais “burro” no dia de lançamento devido a um bug no autoswitcher, que esteve inativo.