Os híbridos plug-in, apesar de quase sempre muito criticados, são apontados por muitos como o carro perfeito para o Português comum. Especialmente esta nova geração, que já anda à volta dos 100 km de autonomia puramente elétrica.
Pois bem, estes vão continuar a beneficiar de redução de 75% no ISV. O que é uma boa notícia, mas as regras mudam um pouco em 2026. Bem ou mal? Diria que bem, visto que se porventura se o Governo não tivesse mexido nas contas, muitos destes carros iam perder o benefício fiscal e os consumidores iriam pagar bem mais na hora da matrícula.
Aliás, seria natural ver estes modelos a desaparecer do nosso mercado.
O que muda afinal?
Até aqui, um híbrido plug-in só tinha direito à redução de 75% no ISV se tivesse emissões de CO₂ abaixo dos 50 g/km e autonomia elétrica mínima de 50 km.
Agora, ou melhor, a partir de 2026, o limite sobe para 80 g/km, mantendo-se a exigência dos 50 km puramente elétricos.
Pode parecer um detalhe técnico, ou até uma coisa estranha. Mas esta alteração é crucial.
Ou seja, com a entrada da nova norma Euro 6e-bis, a forma como são medidos os consumos e emissões vai mudar, e por isos mesmo, os números oficiais vão subir significativamente.
É muito provável que nenhum automóvel fosse sequer tocar nos 50 g/km. Por isso, sem esta correção, a maioria dos híbridos plug-in atualmente à venda em Portugal deixaria de cumprir os critérios e perderia a redução fiscal, passando a pagar o ISV por inteiro.
Os híbridos plug-in continuam a crescer!
A verdade é que este segmento está a viver um ótimo momento em Portugal. Até setembro de 2025, foram vendidos 24.924 híbridos plug-in, um aumento de 21,1% face ao ano passado.
Aliás, o mercado automóvel no seu todo cresceu apenas 6.8%. Por isso, tire as suas próprias conclusões.
Precisamos dos nossos leitores. Segue a Leak no Google Notícias e no MSN Portugal. Temos uma nova comunidade no WhatsApp à tua espera. Podes também receber as notícias do teu e-mail. Carrega aqui para te registares É grátis!