Se costumas adiar as atualizações do Chrome, ou nem ligas a isso, desta vez não o faças. A Google lançou discretamente uma correção de segurança crítica que resolve uma vulnerabilidade grave no navegador.
Um problema que tanto pode afetar o teu computador, como também o smartphones (iOS ou Android).
Uma falha grave descoberta pela própria Google!
Portanto, a atualização foi classificada como extremamente importante. Como tal, está já a caminho do Windows, macOS, Linux, Android e iOS.
As versões corrigidas são:
- 141.0.7390.122 / .123 para Windows e macOS
- 141.0.7390.122 para Linux e Android
- 142.0.7444.46 para iOS
O problema foi identificado como CVE-2025-12036, e a descoberta veio da equipa Big Sleep, um grupo interno da Google que usa inteligência artificial para detetar vulnerabilidades nos seus próprios serviços.
A falha foi detetada no dia 15 de outubro de 2025, e segundo a Google, permitia execução remota de código. Ou seja, um atacante podia explorar o erro para controlar o navegador, e com tempo, até o próprio sistema operativo.
Porque é que esta atualização é tão importante?
No fundo, a vulnerabilidade está ligada a uma implementação incorreta no V8, o motor JavaScript que alimenta o Chrome (e também navegadores baseados nele, como o Edge, Opera ou Brave).
Na prática, isto significa que um site malicioso poderia injetar código no navegador e roubar dados pessoais, aceder a contas, espiar atividades ou instalar malware no sistema.
Em suma, é o tipo de bug que os hackers adoram.
A atualização em distribuição!
Entretanto, a Google reagiu rapidamente e começou a distribuir a atualização automática logo após confirmar o problema. A maioria dos utilizadores vai recebê-la sem precisar de fazer nada, mas é altamente recomendável verificar manualmente se o Chrome já está atualizado.
Para confirmar, abre o Chrome e vai a:
- Definições > Acerca do Google Chrome.
Se o número da versão for 141.0.7390.122 ou superior, estás protegido.
Mais um alerta para quem ignora updates!
Para terminar, caso não saiba, esta é já a segunda atualização de emergência em duas semanas, o que mostra que até o navegador mais usado do mundo não está imune a falhas sérias.
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