Este artigo começa com uma pergunta no tÃtulo e isto tem uma razão de ser. É que a resposta pode variar, segundo o paÃs onde nos encontramos. Assim, podemos ter o melhor Galaxy Note de sempre, mas também o pior. Mas afinal o que se passa com o novo topo-de-gama da Samsung e o que pode fazer do Galaxy Note 20 uma grande asneira?
Galaxy Note 20: a maior asneira de sempre da Samsung?
Até agora tudo não passa de rumores mas caso se confirmem, vamos ter Galaxy Note diferentes, mediante a área geográfica. Isto não é propriamente uma surpresa, já que a Samsung tem a mania de brindar a versão americana do Galaxy Note com chipsets da Qualcomm e a versão europeia com os Exynos. Até aqui tudo bem. A questão é que tem sido recorrentemente comprovado que os equipamentos baseados no chipset da Samsung, são mais lentos e têm pior autonomia.
No entanto, esta edição do Galaxy Note 20 pode ter ainda mais diferenças ridÃculas!
Isto porque para a Europa a Samsung (caso os rumores se confirmem) vai repetir o mesmo processador do Galaxy S20. Nem sequer se vai dar ao trabalho de o substituir por um Exynos mais recente. Já nos Estados Unidos quem comprar o Note vai ter direito (eventualmente) a ao novÃssimo chipset Snapdragon 865 ou 865+.
Ora quem comprar o Galaxy Note 20 na Europa não vai ter as capacidades gráficas que estão no Snapdragon 865, nem a autonomia, nem o mesmo desempenho. Assim vai ter de se contentar com o mesmo que estava no Galaxy S20. Eu com isto não quero dizer que o Galaxy S20 é fraco. Nada disso. O que eu quero dizer é que se o resto do mundo tem um Galaxy Note 20 melhor, fazia sentido que a Europa também o tivesse.
É que aparentemente a versão europeia do Galaxy Note 20 nem é suficientemente boa para a Coreia. No paÃs de origem da Samsung tudo indica que teremos um Note 20 com o chipset da Qualcomm.
O resultado disto tudo?
Bem, o resultado disto tudo é simples. Se todos estes rumores se confirmarem as pessoas não vão andar loucas para comprar um equipamento carÃssimo, quando sabem que a versão do outro lado do Atlântico é melhor. É que se ainda houvesse diferença de preços, ainda se percebia. Agora sendo tudo exatamente igual, ainda menos e percebe.
Entretanto há outras questões. É que os smartphones baseados no Exynos 990 para além de serem mais lentos, comparativamente às versões americanas, estão mais sujeitos a problemas de aquecimento, focagem automática e até a outras questões no ecrã.
Das duas uma. Ou a Samsung não espera vender muitos Galaxy Note 20 e como tal antecipando a crise não quis estar a ter grandes custos na Europa, ou então foi simplesmente um erro de escolhas. É que para o design que tem, por dentro merecia melhor.
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