Anda a circular a ideia de que a Samsung vai descontinuar a linha Galaxy Edge por vendas demasiado fracas. Claro que, pelo menos por enquanto, verdade absoluta não é. Porém, o barulho foi suficiente para incendiar as redes sociais.
Galaxy Edge pode acabar? Foi uma aposta curtinha.
Portanto, eu sempre disse que esta “mania” dos telemóveis finos não fazia grande sentido. Sim, pode ser “giros”, mas são caros e oferecem menos que os modelos de antigamente. A coisa tinha tudo para correr mal.
Dito tudo isto, agora, com a discussão sobre o assunto a aquecer, de um lado temos quem acusa a Samsung de “copiar a Apple” e andar sem opinião própria. Do outro, quem lembra que todas copiam todos, e que o Edge até apareceu antes do iPhone Air.
Onde está a verdade? Não interessa. O consumidor é que sabe o que quer.
O ponto realmente interessante é outro. Faz sentido insistir em smartphones ultra-finos e ultra-leves quando isso costuma significar menos bateria, menos ar para arrefecimento e câmaras com saliências que ficam ainda mais evidentes num corpo fino?
O iPhone Air mostrou que há público para esse formato. Leve, elegante, fácil de meter no bolso de uns calções de treino. Mas também mostrou os limites! Ou seja, nem todos querem sacrificar autonomia e estabilidade térmica por uns milímetros a menos.
E agora?
Se a Samsung realmente encostar o Edge, não será por vergonha, mas sim por números.
Como tudo na vida, se corre mal… morre. Se vender bem, evolui. É assim na tecnologia desde sempre.
De onde veio a inspiração?
Também não custa perceber de onde veio o impulso para estes modelos. A engenharia de dobráveis obrigou a afinar componentes, cablagens e módulos. Pegar em metade desse trabalho e lançar um “meio Fold” fino é quase um passo lógico para testar mercado.
É uma ideia barata, e apesar de tudo, até podia correr bem. Mas não está a correr. Agora é tentar perceber se o iPhone Air vai pelo mesmo caminho.
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