Nunca reparaste como cada pessoa estaciona de maneira diferente? Há quem faça manobras dignas de um engenheiro da NASA para deixar o carro milimetricamente alinhado. Outros atiram-se ao lugar como se estivessem a jogar Tetris em modo turbo.
Mas o que poucos sabem é que a forma como estacionas o carro pode dizer muito sobre a tua personalidade e até sobre o teu estado de espírito. E sim, os psicólogos já estudaram isto.
De frente ou de marcha atrás?
Vamos começar pelo clássico dilema: entrar de frente ou de marcha atrás. Segundo um estudo da Universidade de Hanyang, na Coreia do Sul, as pessoas que estacionam de marcha atrás tendem a ser mais planeadoras, pacientes e organizadas. Pensam no futuro: preferem perder alguns segundos agora para saírem rapidamente mais tarde.
Já quem entra de frente costuma ser mais impulsivo e prático. Ou seja, vive no momento e preocupa-se pouco com o “depois”. Quer resolver logo e seguir caminho.
Nenhum está “errado”, mas ambos revelam mentalidades completamente diferentes: o primeiro pensa em consequências, o segundo em conveniência.
Quem precisa de três tentativas (e quem desiste à segunda)
Outro detalhe curioso: quantas manobras fazes para estacionar.
Se costumas fazer várias, medir distâncias com cuidado e ajustar, és provavelmente perfeccionista e não suportas erros. Se entras à primeira, mesmo com pouca margem, és confiante, mas também um pouco impulsivo confias demais na tua perceção.
E há um terceiro grupo: o dos que desistem e procuram outro lugar. Esses, segundo especialistas, são realistas e sabem reconhecer limites. Não é medo, é eficiência.
Os que estacionam longe da entrada
Sabes aquelas pessoas que deixam o carro a 200 metros da porta do supermercado, mesmo com lugares mais perto? Não é preguiça nem distração. Trata-se de estratégia.
Muitos motoristas fazem isto porque preferem evitar stress, manobras apertadas e riscos de riscos (literalmente).
São geralmente pessoas tranquilas, práticas e com elevado autocontrolo. Estacionar longe é quase um reflexo de quem não gosta de confusões nem no trânsito, nem na vida.
O caos também fala
E os carros que ficam tortos, atravessados, ocupando dois lugares? Claro que pode ser simples distração. Mas em muitos casos revela falta de empatia e de consciência social ou, como dizem alguns psicólogos, “egocentrismo espacial”.
Em termos simples: quem estaciona assim acredita que o seu tempo e espaço valem mais que o dos outros. Curiosamente, estudos apontam que homens jovens com carros potentes são os que mais cometem este “pecado urbano”.
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