A OPPO já está em Portugal há alguns anos, mas… As coisas mudaram em 2025. Antigamente os smartphones apareciam a partir de distribuidores, e o marketing ficava apenas a cargo de agências de comunicação que nem sempre são capazes de passar a ideia ao público.

Agora? Depois de alguns meses mais complicados devido a guerras de patentes, a Oppo está cheia de confiança, com vontade de investir, e de facto, chegou verdadeiramente a Portugal, com uma equipa pronta a conquistar o pequeno (mas com fome de tecnologia) mercado nacional.

Foi exatamente por isso que a OPPO Portugal convidou alguns meios Portugueses para ir dar uma “voltinha” a Shenzhen, na China, para visitar as linhas de produção, e claro, também visitar o sítio onde a grande maioria do desenvolvimento é feito.

Uma palavra para tudo isto… Impressionante!

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Fomos à China ver como a OPPO faz telemóveis. Qualidade absurda!

Para nós é fácil dizer que os smartphones são iguais todos os anos, que já não há espírito de inovação, ou até de combatividade entre marcas. Mas, o que nós vimos em Shenzhen mostra o contrário. O investimento da OPPO ao longo dos últimos anos é um perfeito absurdo, e a forma como a marca quer mostrar o que anda a fazer, também indica que a aposta é séria, porque não há medo de mostrar alguns dos potenciais segredos que dão origem ao “molho especial”.

Vamos por partes.

A OPPO fala cada vez mais de qualidade, longevidade e fiabilidade.

Bonito no papel, mas será que isto existe mesmo na prática?

Para tirar as dúvidas, aterrámos na China, no Binhai Bay Campus, para ver de perto aquilo que a marca chama de “Apex Guard”, o novo guarda-chuva que promete levar os smartphones da OPPO para outro nível.

O que descobrimos? Que a OPPO não está a brincar. E que, honestamente, poucas marcas estão a investir assim.

Apex Guard?

A OPPO diz que quer ir além da durabilidade, além da vida útil e além dos padrões da indústria.

A abordagem junta hardware e software num único objetivo. Criar um telemóvel que aguenta tudo, continua rápido com o passar dos anos e chega ao mercado com testes tão exigentes que até parecem exagerados.

Pode parecer tudo palavreado giro sem significado. Mas isto é mesmo real. Estamos a falar de ligações de alumínio 70% mais fortes, selagens personalizadas contra água e pó, baterias com novos materiais que duram mais 400 ciclos e dobráveis com aço moldado que resiste a um milhão de dobras.

E sim, todos os smartphones da OPPO passam por mais de 180 testes antes de chegarem às lojas. Nós vimos esses mesmos testes. Tantos os físicos, como os de software.

Sim, de software mesmo depois do smartphone já estar no mercado há uma série de meses ou anos. Ou seja, mesmo quando nem tudo corre bem, e são reportados bugs, a OPPO tem mais de 20 mil telemóveis ligados em armários (racks), para testar em tempo-real vários projetos, de forma a perceber o que afinal está a acontecer.

Laboratórios que parecem saídos de filmes ou séries!

A OPPO construiu laboratórios que parecem saídos de um filme, todos eles dedicados a testar tudo e mais alguma coisa.

Ou seja, no Materials Lab vimos como nascem os materiais que depois se transformam em vidro quatro vezes mais resistente, aço para dobráveis ou fibras tão leves como as usadas na aeronáutica.

Já o Intelligent Terminal Testing Lab, que são os armários que mencionámos em cima, funciona como um exército de telemóveis ligados 24 horas por dia. Milhares de dispositivos a correr código, a instalar apps, a simular anos de uso real. Tudo isto sem mãos humanas a interferir, graças a sistemas automatizados que podem testar dezenas de milhares de equipamentos em simultâneo.

Além de tudo isto, há o Communication Lab, provavelmente o mais impressionante de todos, onde a OPPO investiu centenas de milhões. É aqui que antenas, chips e algoritmos de conectividade são testados em ambientes controlados que simulam elevadores, túneis ou zonas com interferência extrema.

Até máquinas com braços robóticos fazem medições milimétricas 24 horas por dia.

Software que tem de ser suave… Sempre!

A qualidade não fica só no metal e no vidro. A OPPO decidiu atacar um problema que todas as marcas gostam de ignorar, e que irritam o utilizador ao fim de 2 ou 3 anos. O desempenho a longo prazo.

A OPPO quer smartphones que são rápidos quando saem da caixa, na meia vida, e também quando começa a chegar a altura de olhar para o que vem a seguir, e aqui estamos a falar de todas as gamas de preço, e não apenas dos modelos Premium.

É por isso que o ColorOS 16 tem um novo motor de animações, uma sincronização dinâmica ao nível do chip, e ainda um modo de gravação 4K60 estável que tira carga ao processador.

O lema é zero engasgos, zero crashes, zero abrandamentos.

Projetos como o “Breeze” levam animações de topo a telemóveis de entrada e o “Endurance Simulation Suite” envelhece o sistema durante 48 a 72 meses antes de qualquer lançamento.

Sim, a OPPO testa se o telemóvel continua rápido daqui a quatro anos. Outras marcas? Quem sabe?

O resultado final?

Depois de andar pelos laboratórios, ver robots a testar antenas a 0.2 mm de precisão e dezenas de smartphones a simular anos de uso real, a sensação é esta… A OPPO está a desenvolver telemóveis como alguém que quer liderar.

Por isso, se achas que a OPPO anda adormecida, é boa ideia abrires os olhos. Aliás, o lançamento dos recentes Find X9 já demonstram uma vontade muito grande de vencer. Porque enquanto 99% das fabricantes Chinesas lançam primeiro no seu território, e vários meses depois na Europa… A OPPO já lançou tudo no nosso mercado. Aliás, a OPPO foi a primeira fabricante a lançar o seu topo de gama de nova geração Android.

Sim, claro que há marketing no meio de tudo isto, claro. Afinal, é assim que as coisas funcionam. Mas também há um investimento real, gigantesco e visível.

Voltámos de lá com uma ideia muito clara. A OPPO não quer só competir. Quer posicionar-se no Top 3 mundial. Pode ser uma questão de tempo… Falta a aposta na comunicação.