Ainda nada está confirmado, e alguns rumores até apontam para uma Samsung pronta a manter os mesmos preços do ano passado nesta nova vaga de dobráveis Galaxy Z. Mas, quando o iPhone sair em Setembro, o jogo pode mudar, e o mundo mobile pode vir a encarecer até ao perfeito exagero.
Acha que faz sentido dar ainda mais dinheiro por smartphones que deixaram de inovar há várias gerações?
Faz sentido dar 1700€ por um smartphone? A sério?
Infelizmente, estamos a entrar numa era em que os topos de gama deixaram de custar caro e passaram a roçar o absurdo.
Segundo vários rumores, e muito provavelmente a usar a desculpa das tarifas de Donald Trump, o iPhone 17 Pro Max deve chegar ao mercado com um preço a rondar os 1700€, e como é óbvio, o Galaxy S26 Ultra não vai ficar muito atrás desse valor.
A pergunta é simples: faz algum sentido dar mais 100€ ou 200€ por estes modelos só porque são “os melhores”? Ou já passámos o limite do razoável?
Já nem é luxo. É exagero!
Antigamente, um topo de gama era algo diferente, que de facto se sentia como algo especial. Era mais caro, mas não era um absurdo de mais caro.
Agora, estamos a falar de valores que se aproximam de um portátil gaming ou de uma câmara fotográfica profissional de qualidade. Porém, com muito menos durabilidade. Ao fim de 3 ou 4 anos, mesmo com updates garantidos, o telemóvel já está a pedir reforma. Por 1700€, espera-se mais.
Aliás, nos dias que correm, a verdade é que os topos de gama já não são tão melhores que os modelos logo abaixo. Um Galaxy S26 “normal” ou um iPhone 17 base fazem quase tudo o que o Ultra ou o Pro Max fazem. Aliás, se formos olhar para os smartphones de gama média à volta dos 300~400€, vamos encontrar 90% das capacidades, a 30% do preço.
Sim, vamos encontrar chips mais rápidos, câmaras com mais qualidade, e até acabamentos mais premium. Tudo coisas boas, claro, mas que não justificam um salto de 200 ou 300€ em relação ao modelo imediatamente abaixo. Infelizmente que muitas vezes nem se notam no dia-a-dia.
O consumidor está a abrir os olhos?
Talvez. Os dados mais recentes mostram que muitos utilizadores estão a optar por modelos mais equilibrados, ou até por recondicionados. E com razão. Numa altura em que tudo está mais caro, da gasolina à renda da casa, gastar 1700€ num telefone novo todos os anos, ou de 2 em 2 anos, começa a parecer ridículo.
Sim, os topos de gama continuam a ser incríveis. Mas será que são tão melhores ao ponto de justificar esta escalada de preços?
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