A geração atual está longe de ser memorável. Isto é inegável. A escassez de consolas nos primeiros dois anos devido à pandemia, os jogos que tiveram de sair para ambas as gerações, reciclagem de jogos antigos com melhorias gráficas que por vezes não valiam a pena, updates a preços absurdos, poucas novidades de peso, etc… Tudo coisinhas que resultaram na sensação constante de que a PS5 nunca chegou verdadeiramente a arrancar.
Depois, ainda tivemos a chegada da PS5 Pro, que devia salvar o barco, mas parece ter vindo demasiado tarde para fazer diferença.
Feliz ou infelizmente, parece não existir solução para esta geração de consolas, por isso, a Sony já olha para o que vem a seguir. Ou seja, a gigante Japonesa já olha para a PlayStation 6 (PS6).
Esta é a pior geração de consolas? A Sony já só pensa na PS6!
Portanto, pessoalmente, não acredito que a nova geração comece antes de 2028, com uma grande possibilidade de a coisa atrasar para 2029 ou mais tarde que isso. Ainda assim, a Sony já falou mais ou menos oficialmente daquilo que vai chegar ao mercado a seguir.
Algo importante, porque a ideia da consola de sala começa a perder força com a grande aposta no formato portátil, e claro, no cada vez mais poderoso e eficiente streaming de jogos.
Mais concretamente, num encontro com investidores, Hideaki Nishino, o novo CEO da Sony Interactive Entertainment, voltou a bater na tecla do compromisso com o hardware dedicado. Ou seja, a PS6 está a ser pensada como uma consola física, potente e ainda muito centrada no jogo local. Nada de cloud como solução principal.
Segundo Nishino, jogar na nuvem ainda não convence por causa da instabilidade da rede e dos custos por minuto de jogo, que acabam por ser mais altos que o modelo tradicional de consola.
Por isso sim, a PS6 está em desenvolvimento, e vai mesmo ser lançada. A AMD já tem contrato assinado com a Sony, e como tal, deverá continuar a ser a grande responsável pelo hardware que lhe dará vida.
Mas atenção: a Sony não quer largar já a PS5. Aliás, até a PS4 parece ter muito para dar.
Apesar do foco na próxima geração, a empresa garante que vai continuar a apoiar o ecossistema atual. A PS5 ainda é a consola com maior gasto médio por utilizador e a PS4, lançada em 2013, mantém mais de 124 milhões de utilizadores mensais ativos. É uma base instalada brutal, e a Sony sabe disso. É dinheiro a sério!
Porquê esta aposta em consolas “velhas”?
É simples, nos tempos que correm, mais de dois terços dos lucros da PlayStation vêm de serviços, subscrições e microtransações. Ou seja, a venda de consolas já não é o pilar financeiro da marca. A prioridade passou a ser manter os jogadores dentro do ecossistema, independentemente da consola que têm ou da geração em que estão.