Pode parecer estranho, mas quando se fala em deep web, a primeira imagem que nos vem à cabeça costuma ser um cenário sombrio, cheio de conteúdos ilegais, hackers encapuzados e esquemas obscuros a acontecer nas sombras da internet.
Mas, a realidade é bem mais simples que tudo este esquema que nos aparece na cabeça. Caso não saiba, a maioria de nós já anda na deep web todos os dias… sem sequer se dar conta.
Afinal, o que é a deep web?
A deep web não é um canto secreto da internet.
É simplesmente a parte da web que não está indexada pelos motores de busca como o Google, Bing ou DuckDuckGo. Ou seja, são páginas que não aparecem quando fazes uma pesquisa normal.
Isto inclui:
- Emails
- Conteúdos em plataformas como o Netflix ou HBO
- Homebanking
- Intranets de empresas ou escolas
- Áreas privadas de sites com login
- Ficheiros guardados na cloud (Google Drive, Dropbox, etc.)
Sim, leste bem. Se entraste no teu Gmail esta manhã, se usaste o MB Way, ou se foste ver um episódio de um qualquer projeto da Netflix, parabéns: estiveste na deep web.
Deep web não é dark web!
É aqui que muita gente se engana. A dark web é outra coisa dentro da Deep Web. Mais concretamente, um subconjunto específico acessível apenas através de ferramentas como o Tor e onde, sim, existe conteúdo ilegal ou, no mínimo, duvidoso.
Mas a deep web em si é apenas… a parte da internet que não está aberta ao público geral. Não tem mal nenhum. Na verdade, é o que mantém a internet funcional e segura.
Conclusão
Entrar na deep web não significa estar a navegar em terrenos perigosos. Significa apenas que estás a aceder a zonas privadas, protegidas ou restritas da internet. O verdadeiro risco só surge quando se tenta entrar de propósito na dark web, sem saber ao que se vai.
Portanto, da próxima vez que te perguntarem se já estiveste neste canto da Internet, podes responder com um sorriso: “Claro que sim. Comigo é sempre a fundo! Todos os dias!”
Antes de mais nada, o que penas sobre tudo isto?
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