Como deves saber, vamos ter eleições para eleger o novo Presidente da República no próximo dia 18 de Janeiro de 2026. Sim, fica a ideia de que a campanha já se arrasta há várias semanas, ou até meses. Mas, as coisas só vão aumentar de nível agora, nas primeiras duas semanas de 2026.
Dito tudo isto, sem dinheiro, é muito difícil que exista uma campanha eleitoral. Ou melhor, uma campanha que de facto seja capaz de mover os eleitores. Por isso, talvez seja boa ideia ter uma ideia daquilo que cada candidato está a pensar gastar.
Especialmente porque existe uma diferença enorme entre os mais gastadores e os mais poupadinhos.
Eleições Presidenciais: Há quem gaste apenas 860€ na campanha, e claro, há quem gaste mais de 1 milhão.

- Luís Marques Mendes: 1.32 Milhões de Euros
- António José Seguro: 1.13 Milhões de Euros
- Gouveia e Melo: 1 Milhão de Euros
- André Ventura: 900 mil euros
- António Filipe: 395 mil euros
- Jorge Pinto: 97 mil euros
- Catarina Martins: 50.4 mil euros
- André Pestana: 7200 euros
- Manuel João Vieira: 860 euros
Gastar muito não significa sempre grandes resultados?
Manuel João Vieira é um candidato que se meteu nisto um bocadinho a brincar. Mas, devido à forma como se apresentou aos Portugueses, é também um nome que está todos os dias na boca de todos.
No fundo, são 860€ que se sentem como muitos milhares.
Ainda assim, quem tem mais dinheiro, é quem está de facto aparenta ter mais resultados nas sondagens que têm vindo a chegar ao público. Por isso, ter dinheiro para gastar continua a ser muito importante.
Uma campanha eleitoral mexe com muito dinheiro, mesmo quando parece simples ou “caseira”. E a maior parte das pessoas subestima tanto de onde vem o dinheiro como onde ele é gasto. Vamos por partes, sem floreados.
De onde vem o dinheiro de uma campanha eleitoral?
Em sumam, numa campanha para a Presidência da República, o financiamento é mais limitado do que nas legislativas. Ou seja, existe apoio do Estado, mas só é pago depois das eleições e apenas a candidatos com mais de 5% dos votos. O que por sua vez obriga os candidatos a terem dinheiro antes de começar a campanha.
Os donativos privados podem acontecer, mas só de pessoas singulares e com valores baixos. Além disso, empresas não podem financiar candidaturas. Ou seja, muitas campanhas dependem do dinheiro do próprio candidato e de apoios informais ou apoio partidário.
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