DIGI em Portugal: afinal há letras pequeninas no contrato?

A DIGI chegou a Portugal com preços agressivos e a promessa de revolucionar o mercado das telecomunicações. Internet barata, pacotes móveis abaixo da concorrência e fidelizações mais curtas parecem irresistíveis. Mas a grande questão que está na cabeça de muitos consumidores é simples: será que a DIGI em Portugal também tem aquelas letras pequeninas no contrato que acabam por estragar o negócio?

O que a DIGI promete em Portugal

Desde o primeiro dia, a estratégia da DIGI foi clara: apresentar pacotes de telecomunicações a preços muito mais baixos do que MEO, NOS e Vodafone.

• Internet fixa a partir de pouco mais de 20 € por mês.
• Dados móveis ilimitados por valores que rondam os 15 €.
• Possibilidade de pacotes combinados com preços que a concorrência não consegue igualar.

Tudo isto soa demasiado bom para ser verdade e é por isso que tanta gente desconfia.

Existem letras pequeninas?

Na verdade, a DIGI aposta em contratos mais simples e transparentes. A fidelização é mais curta (3 meses para a fibra ou até sem fidelização), e os preços apresentados são finais, sem surpresas na fatura. Não há aquelas taxas escondidas de ativação ou custos extra que muitas vezes aparecem nas operadoras tradicionais.

No entanto, isso não significa que seja perfeito. Há pontos que os consumidores precisam de ter em atenção:

• Cobertura limitada: em algumas zonas, a rede ainda não chega com a mesma qualidade que as concorrentes.
• Velocidade variável: os pacotes mais baratos podem não oferecer a velocidade máxima em todo o território.
• Atendimento ao cliente: ainda é uma incógnita em Portugal e pode variar muito.

Porque é que esta transparência é o trunfo da DIGI

Ao contrário das operadoras tradicionais, que se escondem atrás de contratos longos e cláusulas complexas, a DIGI aposta em conquistar os clientes pela simplicidade. Essa pode ser a razão pela qual está a atrair tanta atenção: o consumidor sente que não está a ser enganado à partida.

Então, devo confiar na DIGI?

Se procuras um pacote barato e não precisas de dezenas de extras, a DIGI é uma boa opção. Mas se valorizas cobertura total, apoio ao cliente robusto e pacotes com tudo incluído, convém pensar duas vezes antes de trocar.

A boa notícia é que, ao contrário da concorrência, não precisas de assinar contratos de 24 meses só para testar. Isso reduz o risco para quem quer experimentar sem se prender.

Afinal, há letras pequeninas no contrato da DIGI?

Não da forma que estás habituado. Existem limitações naturais de uma operadora nova no país, mas a marca aposta numa comunicação simples e preços finais mais claros.

O verdadeiro truque não está no contrato: está em perceber se a cobertura e os serviços da DIGI se adaptam ao que tu precisas. Para muitos, isso pode ser suficiente para dizer adeus às operadoras tradicionais.