Goste ou não goste, os QR codes estão um pouco por todo o lado. Pagamentos no parquímetro, menus de restaurante, ofertas por correio, empacotamento de produtos, acesso Wi-Fi… O que tem a sua utilidade. Bem utilizado, o QR Code é de facto uma coisa boa.
Porém, há um novo esquema a ganhar força: o “quishing”. Sim, leste bem. É a nova forma de phishing com QR codes e está a apanhar muita gente desprevenida.
Cuidado com os QR Codes: há um novo esquema a enganar milhões. Cuidado.
Segundo dados recentes da FTC (a autoridade de defesa do consumidor nos EUA), 2025 está a ser o ano do “quishing”, com milhares de pessoas a caírem em armadilhas que instalam malware ou roubam dados pessoais através de páginas falsas.
A técnica é simples, mas eficaz! No fundo, basta um autocolante com um QR code falso, colado num local estratégico, para redirecionar a vítima para um site fraudulento onde acaba por inserir dados sensíveis, como cartões de crédito ou acessos bancários.
Até pode ser um Código QR colado na mesa de um restaurante. É mesmo assim tão fácil.
Como evitar ser enganado por “quishing”?
A principal regra é simples: se não confias na origem do QR code, não o uses. Ao contrário de um link, um QR code não te mostra para onde vais ser redirecionado até depois de o abrires. É aí que mora o perigo.
Evita QR codes colados em locais públicos, especialmente em parques de estacionamento, estações ou multibancos. Mesmo que seja algo aparentemente legítimo, como um pagamento de parquímetro, confirma sempre se há uma alternativa oficial. Ou seja, tenta sacar a app de forma manual. Não uses o código QR.
Se por acaso já usas um QR algo suspeito, muda imediatamente as tuas passwords, revê os acessos no banco e ativa autenticação em dois fatores onde possível.
A verdade é que os QR codes vieram para ficar. São práticos, rápidos e cada vez mais usados. Mas por isso mesmo, também se tornaram uma ferramenta perfeita para quem anda à caça de vítimas distraídas. Lembra-te: nem tudo o que parece simples e moderno é seguro.
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