Quando achamos que já sabemos tudo, ou muita coisa, sobre o COVID-19, eis que há novas informações que nos trocam as voltas. Uma notícia avançada pelo conhecido site Business Insider revela que uma adolescente foi contaminada com COVID-19 por outra pessoa que se encontrava a seis metros de distância. Mas afinal como é que isto aconteceu?
COVID-19: adulto infeta adolescente a seis metros de distância!
Bem, quando a aluna de uma escola secundária em Jeonju na Coreia testou positivo para COVID-19 os profissionais de saúde ficaram muito admirados. A cidade não tinha um caso há dois meses. Em toda a província não havia um único caso num mês.
Esta rapariga não tinha viajado e apenas se tinha deslocado de casa para a escola.
Então como é que ela ficou infetada?
Depois de uma investigação detalhada, uma equipa concluiu que a estudante apanhou COVID-19 quando estava a jantar num restaurante. Tudo devido a uma visitante de outra cidade que esteve a uma distância de seis metros! E só estiveram a esta distância durante menos de 5 minutos.
Para além disso nem tocaram nas mesmas coisas, nem sequer na maçaneta da porta.
Ou seja, a questão da distância social tem muito que se lhe diga. Isto porque os valores que nos são recomendados não parecem suficientes para evitar uma infeção, especialmente quando estamos no interior.
Para conseguirem chegar a esta conclusão os investigadores cruzaram os dados dos smartphones, pagamentos e até recriaram toda a situação.
Os investigadores concluíram que esta infeção teve mesmo lugar no restaurante e devido ao transporte de partículas pelo ar.
De facto, as pessoas que estavam numa determinada localização, uma linha direta, pode onde circulava o ar acabaram por ficar infetadas. Isto mesmo que estivessem muito distantes.
Há muitos outros casos de transmissão de coronavírus a grandes distâncias. Isto dá claras indicações aos especialistas que as pequenas partículas do vírus ficam em suspensão no ar em espaços fechados. Inclusivamente mesmo depois da pessoa infetada ter saído.
Seja como for, o que ficou comprovado por este estudo, foi a transmissão a uma distância de seis metros.
Entretanto um especialista em doenças infecciosas de Havard afirma que jantar fora é um risco muito grande. Especialmente se for um espaço fechado. Nesses casos mais vale comer no exterior, ao sol e um uma boa brisa. Claro que nesta altura de frio talvez não seja a melhor aposta. No entanto é sem dúvida a mais segura.
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