É inegável que as consolas portáteis estão a fazer um ‘comeback‘, o que muito se deve à popularidade da Nintendo com a sua Switch, e mais recentemente, do sucesso que a Valve foi capaz de fazer com a sua Steam Deck, uma proposta que foi seguida pela muito interessante ROG Ally da ASUS.
Além destas consolas ‘chave’, temos outras propostas um pouco diferentes, mas nem por isso menos interessantes, mais focadas no streaming de conteúdo, como é a recentemente anunciada consola portátil da Sony, que vai fazer streaming de conteúdo a partir da PS5, bem como a consola da Logitech, ou até a consola da Razer.
Curiosamente, além de tudo isto, tudo indica que a Qualcomm também quer criar a sua própria consola portátil, baseada num SoC Qualcomm Snapdragon, para tentar a sua sorte. É a loucura! Porém, é uma loucura que parece ter sido muito bem estudada pelas fabricantes.
A questão agora é… Isto é uma loucura que veio para ficar, ou é algo apenas passageiro?
Consolas Portáteis: Nova loucura? Ou é apenas moda?
Portanto, o mundo dos videojogos está novamente a ficar focado nas consolas portáteis! O que por um lado faz algum sentido, tal tem sido o aumento de desempenho no lado mobile, mas que por outro acaba por ser estranho. Afinal de contas, num mundo em que o smartphone está em constante evolução, e está significativamente mais poderoso ano após ano, existe mesmo espaço para um aparelho dedicado?
Afinal, existe aqui uma grande diferença entre aparelhos… Apesar do facto do hardware ser muito similar, a realidade é que já existe um smartphone no bolso de todos nós, isto enquanto a consola portátil tem de ser algo que tem de ser vendido à maneira antiga. O smartphone é uma plataforma que já existe, que está sempre conectada, e com uma base de utilizadores infinitamente maior face ao mundo dos videojogos.
Não seria mais fácil “vender” a ideia do streaming, ou do processamento local, a partir de um smartphone? Ou os jogadores ainda preferem ecossistemas separados, com um smartphone para comunicação, e uma consola para jogar?
Esta é a minha grande questão! Afinal, se existe espaço numa mala para uma consola portátil, também existe espaço para um comando Bluetooth, e/ou uma powerbank para o smartphone. Não seria muito mais fácil criar um ecossistema de jogos tendo como base o smartphone?
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