Até que enfim! O Governo aprovou o novo regime da mobilidade elétrica e, com ele, chega uma mudança que há muito era pedida pelos condutores de carros elétricos e híbridos plug-in. Ou seja, vai ser possível pagar diretamente o carregamento no posto, sem ter de andar com cartões, apps ou contratos com comercializadores de eletricidade.
Além disso, vai também existir uma outra claridade sobre o preço a pagar.
Carros elétricos em Portugal: acabou-se a parvoíce das apps e cartões
A ideia é simples, e era necessária. É algo que vai ajudar a tornar o ato de carregar um carro elétrico tão simples como abastecer um carro a gasolina ou gasóleo.
Fim dos contratos obrigatórios e preços à vista!
Assim, com o novo diploma, quem tiver um veículo elétrico pode finalmente chegar a um posto, ligar o cabo e pagar com cartão no local. Isto sem precisar de qualquer subscrição ou aplicação.
Esta mudança aplica-se aos postos com potência superior ou igual a 50 kWh, que passam a ser obrigados a aceitar pagamentos eletrónicos e exibir claramente o preço em euros por kWh.
A ideia é que os condutores possam finalmente comparar preços entre postos, tal como fazem nas gasolineiras. O modelo anterior, com preços escondidos em apps e diferenças absurdas entre comercializadores, era um dos maiores obstáculos à massificação dos elétricos em Portugal.
Sim, antigamente, o mesmo posto, podia ter preços completamente diferentes consoante o cartão ou app que fosse utilizar. Completamente sem sentido.
Mobi.e deixa de ser obrigatória!
Outra grande novidade é o fim da obrigatoriedade de ligação à rede pública gerida pela Mobi.e. Ou seja, vai deixar de existir uma rede única, e os novos postos podem operar fora deste sistema, desde que respeitem as regras de transparência e pagamento direto.
Com isto, o Governo quer acelerar a instalação de novos postos, sobretudo na via pública, eliminando burocracias.
Mais postos e menos complicações
Esta reforma promete dar resposta a um dos maiores entraves à mobilidade elétrica: a falta de infraestrutura. A par da autonomia dos veículos, que tem melhorado bastante, o número reduzido de postos e a complexidade de carregamento eram motivos suficientes para muitos continuarem a evitar o salto para um elétrico.
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