Depois de meses (ou anos…) a ver relatos de cabos cortados, vandalismo em postos públicos e esquemas para roubar cobre, os operadores de carregamento em Portugal estão finalmente a apertar o cerco.

E, tendo em conta tudo o que já analisámos sobre o estado do carregamento no país, era mais que necessário. Estamos a falar de segurança reforçada em postos de carregamento, com medidas que já começam a ser visíveis no terreno.

Aqui estão algumas das soluções que vários operadores já começaram a implementar!

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CCTV dedicado aos postos

Não é a típica câmara do parque de estacionamento.

Estamos a falar de vigilância direta apontada aos cabos e às bases dos carregadores, para identificar rapidamente qualquer atividade suspeita. Até porque a polícia só pode ajudar se alguém avisar… e até agora os operadores estavam praticamente de olhos fechados.

Sensores e alarmes

Quando alguém tenta cortar, forçar ou abrir algo que não deve, o posto dispara um alerta imediato para a central. Alguns operadores já estão a testar alarmes sonoros locais, precisamente para afastar “artistas” que acham que ninguém está a ver.

Proteções físicas para os cabos

Isto é onde se nota que o problema começou a ficar sério.

Estamos a falar de cabos reforçados com kevlar, malha de aço, cobertura especial anti-corte e até tinta de rastreamento químico, aquela que marca o metal roubado e o liga diretamente ao local onde foi cortado.

Noutros casos, há GPS escondido no cabo, pensado para identificar para onde vão parar depois do furto.

Outras medidas discretas

Nem tudo é anunciado publicamente, por razões óbvias. Mas alguns operadores já confirmaram que há mais mecanismos em testes, incluindo sistemas automáticos de imobilização do cabo caso seja detetado um corte, e monitorização contínua da potência para identificar manipulações.

Finalmente!

Portugal está a receber cada vez mais carros elétricos, mas a infraestrutura de carregamento continua vulnerável. E, como vimos recentemente, basta uma quadrilha especializada para deixar vários postos inutilizados numa noite.

Aliás, na minha zona (Salvaterra) estamos sem carregadores há perto de 3 meses. Por isso, ver operadores finalmente a investir em segurança é positivo. Apesar de tardio.

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