Quando a Microsoft conseguiu meter as mãos na Activision-Blizzard, muitas foram as notícias a falar de uma potencial mudança de paradigma para uma das sagas mais populares, e mais lucrativas, do mundo dos videojogos… Call of Duty!
Afinal de contas, consegue imaginar o golpe que seria, retirar Call of Duty dos sistemas da Sony, para os manter apenas na Xbox e no PC? Era uma facada gigantesca nas aspirações da Sony, e do seu ecossistema PlayStation.
No entanto, esta jogada também causaria um dano impróprio para cardíacos, à carteira da Microsoft! Faz ideia de quanto? Basicamente 1000 milhões de euros.
Call of Duty exclusivo Microsoft? 1000 milhões para o lixo!
Portanto, segundo os mais recentes estudos de mercado, fazer de Call of Duty uma saga de jogos exclusiva para as plataformas da Microsoft, iria custar à gigante Norte-Americana qualquer coisa como mais de mil milhões de euros por ano.
No lado da Sony, a perda também não seria ligeira, com cerca de 500 milhões de euros anuais a voarem pela janela. Ainda assim, no mundo das consolas PlayStation, não seria uma perda crítica, visto que a Sony já arrecadou cerca de 10.2 mil milhões no atual ano fiscal.
Como é que a Sony faz 500 milhões com Call of Duty?
É muito simples, a Sony tem um acordo 30 – 70 com a Activision Blizzard. Ou seja, em cada jogo vendido, ou em cada transação feita, 30% vai para a Sony, enquanto os restantes 70% vão para os cofres da Activision.
Pois bem, em 2021, a Activision recebeu cerca de 1.320 mil milhões de dólares da Sony. Ou seja, o valor total de transações foi de quase 1.900 mil milhões. Se formos buscar os 30%, são os tais 500 milhões, mais milhão menos milhão.
Curiosamente, estes valores significam que mesmo que a Microsoft queira transformar CoD num jogo exclusivo, a FTC teria de se meter no meio, com uma nota a tentar evitar essa jogada.
Receba as notícias Leak no seu e-mail. Carregue aqui para se registar. É grátis!