Asus Zenbook Duo (2025): É um portátil que quer ser dois, ao mesmo tempo, e que… Está cada vez melhor.
A ASUS já anda com esta ideia dos portáteis com mais que um ecrã há várias gerações. Sendo exatamente por isso que já andamos com o “Duo” na nossa cabeça há vários anos. Aliás, antes do Duo, já a ASUS andou a tentar meter ecrãs no Touchpad. Sim, é uma fabricante com ideias estranhas.
Mas, este Duo com dois ecrãs OLED de 14 polegadas, ainda é uma “coisa” recente que chegou ao mercado apenas no ano passado.
Dito tudo isto, temos agora a versão de 2025, que faz pequenas correções no design, traz mais performance, mais IA, e claro, mais eficiência. Nota-se logo assim que se retira da caixa!
Unboxing
@nunooliveira2723
Se há portátil que representa bem a expressão “história de duas metades”, é o ASUS Zenbook Duo (2025). Afinal, estamos a falar de um portátil que quer de facto ser difernete de tudo, sem perder nada pelo meio do caminho.
Ou seja, se quiser usar como um portátil normal… Pode! Se quiser usar como um super-portátil com 2 ecrãs, que tanto podem ser montados na verticam como também na horizontal, bem… Também pode!
Além de tudo isto, é uma máquina que se sente mais como algo “acabado”. O que não se podia dizer do modelo Fold que a ASUS lançou há alguns anos atrás, e também não se podia dizer a 100% com o modelo Duo de 2024.
Destaques?
O destaque vai para os novos processadores, que garantem potência de sobra, muita IA, e também mais autonomia no lado da bateria. Talvez mais importante que isso, menos aquecimento indevido.
Mas o verdadeiro trunfo está no chassis que aloja dois ecrãs OLED tácteis de 14’’, um teclado sem fios que se acopla de forma engenhosa e um suporte traseiro que melhora a ergonomia.
É um design arrojado e com uma execução muito competente.
O teclado móvel já mencionado é muito interessante, com um touchpad de grandes dimensões, e teclas com bom feedback. Escreve-se bem! Tanto acoplado como desacoplado.
O lado menos brilhante? É o preço claro!
Tecnologia nova, inovadora e diferente… É cara.
A ASUS sabe que quem quiser este portátil, está disposto a pagar. Por isso, estamos a falar de uma máquina que começa nos 2500€, e facilmente ultrapassa esse valor se quiser algo ainda mais apetrechado.
É dinheiro. É uma quantia que pode comprar uma outra máquina tradicional equivalente, e ainda deixar algum dinheiro de parte para umas férias lá fora, ou na loucura, no Algarve, que agora parece mais caro que as Caraíbas.
Depois vem o software. O Windows 11 nunca foi otimizado a sério para toque, e este portátil só torna esse problema mais evidente. A Asus tentou compensar com um conjunto de apps e funcionalidades próprias para explorar os dois ecrãs, incluindo interfaces personalizáveis para diferentes apps e fluxos de trabalho. No papel, parece fantástico.
Na prática, a curva de aprendizagem está lá, e mesmo depois de a ultrapassar, a experiência é irregular e por vezes instável.
Conclusão
Um portátil incrível no conceito e no hardware, mas que continua a precisar que o software o acompanhe para ser tão bom na utilização como é no papel. Está nas mãos da ASUS fazer algo de especial!