Durante anos, disseram-nos que tínhamos de criar passwords longas, misturar letras, números e símbolos, e nunca repetir a mesma entre plataformas. Mas, segundo um novo estudo, o problema pode não estar em ti.
Ou seja, está nos próprios sites que não fazem o mínimo para te obrigar a criar algo seguro.
A Internet está a ensinar-nos maus hábitos!
De acordo com um relatório da NordPass, que analisou os mil sites mais visitados do mundo, a maioria das plataformas continua a aceitar passwords fracas e previsíveis.
O que por sua vez molda maus hábitos que se tornam difíceis de corrigir.
Ou seja, a Internet ensinou-nos a fazer login, mas fê-lo da pior forma. Se um site aceita ‘password123’, o utilizador aprende que isso é suficiente, e não é.
Mais concretamente, o estudo mostra que 58% dos sites não exigem caracteres especiais, 42% não impõem comprimento mínimo, e 11% não têm restrições nenhumas. De facto, apenas 1% segue as boas práticas de segurança recomendadas, como combinações longas e complexas com maiúsculas, minúsculas, números e símbolos.
O preço da preguiça digital
O resultado é previsível!
Ataques automáticos tornam-se mais rápidos e eficazes, e a própria inteligência artificial já está a ser usada para explorar estas falhas em larga escala.
O que devia mudar?
A solução não passa apenas por avisos e tutoriais. É preciso que as próprias plataformas criem regras mais rigorosas, com indicadores visuais de força, autenticação moderna e sistemas que incentivem boas práticas.
Até lá, o conselho é simples. Usa um gestor de passwords para gerar credenciais únicas e seguras, e ativa a autenticação em dois fatores sempre que possível.
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