Durante anos, o iPhone foi um negócio de melhorias incrementais. Aliás, nos dias que correm, não é apenas o iPhone, são todos os smartphones do mercado. A lei do jogo é melhorar um ponto ou outro, e deixar que os consumidores fiquem loucos com o mesmo exato smartphone que foi lançado no ano passado.
Mas… Isto tem um problema. Os consumidores podem ser “enganados” uma, duas ou até três vezes. Mas para sempre? Isso não vai acontecer, sendo exatamente por isso que já não é tão comum mudar de telemóvel como foi em outras gerações.
É exatamente por isto que a marca de Cupertino decidiu abanar o jogo a sério. Os próximos modelos prometem mais do que apenas o habitual “é o melhor iPhone de sempre”.
Prometem coisas novas!
O tédio vai acabar com o iPhone 17 Air?
Eu acho que este smartphone não devia ter a importância que tem, porque estamos a sacrificar performance e bateria por design. Mas, o primeiro sinal de mudança chama-se iPhone 17 Air, e chega já este ano.
A ideia é simples! Fazer o iPhone mais fino e mais leve de sempre. Só 5,5 mm de espessura e uns meros 145 gramas de peso.
Dito isto, apesar da leveza, o Air não vai ser um modelo “fraquinho”. Vem com ecrã de 6,6” a 120Hz (ProMotion), 12 GB de RAM, processador A19 e até o modem C1 da própria Apple. Ou seja, é quase um Pro disfarçado de versão “delicada”, e com uma bateria preocupante.
Aliás, toda a gama iPhone vai aumentar a quantidade de memória RAM, à exceção do modelo mais barato, o que é uma excelente notícia para a longevidade destes aparelhos.
O iPhone dobrável é real e chega em 2026
Mas o que mais está a captar atenções é o iPhone Fold. Sim, é real. Sim, está a ser trabalhado. E está previsto para 2026.
Claro que sendo a Apple, não basta lançar algo “igual”. Segundo o analista Ming-Chi Kuo, a Apple quer que o seu dobrável tenha zero vincos no ecrã. Para isso, vai usar tecnologia de display da Samsung com uma estrutura metálica que evita a fadiga do material com o uso. Nada de ecrãs com dobras ao fim de um mês.
Rumo ao iPhone todo-ecrã?
Por fim, os rumores mais recentes apontam para um futuro iPhone sem qualquer recorte no ecrã. Nada de Dynamic Island, nem notch. Tudo embutido debaixo do painel: sensores, câmara frontal, Face ID. O objetivo é chegar a um iPhone verdadeiramente “all screen”. Talvez em 2027, talvez mais cedo.
O veredito?
A Apple está finalmente a mexer no seu produto mais importante (e mais lucrativo). Assim, depois de anos a dar passos pequenos, o que aí vem são mudanças sérias: o iPhone 17 Air vai puxar pelo design ultrafino, o iPhone Fold vai abrir uma nova categoria, e o iPhone todo-ecrã vai matar a última distração visual que restava.
Se estiveste a dormir nas últimas gerações, talvez seja altura de acordar. O futuro do iPhone promete mesmo.