(Análise) Ratchet and Clank: Rift Apart – É OBRIGATÓRIO! – A PlayStation 5 tem feito furor no mundo dos videojogos, tal tem sido a procura pela consola de nova geração da Sony.
No entanto, se formos completamente factuais e justos, é uma procura que não faz qualquer tipo de sentido! Porque… Bem… Não existem jogos no mercado capazes de retirar vantagem do hardware da consola.
Bem, não existiam, porque se Returnal e Resident Evil 8 já nos deram alguns indícios daquilo que poderíamos esperar da PlayStation 5 e do seu hardware de nova geração, Ratchet and Clank escancara completamente as portas, ao demonstrar realmente qual é o potencial real da parceria entre a Sony e a AMD.
(Análise) Ratchet and Clank: Bem vindo à nova geração!
Portanto, Ratchet & Clank: Rift Apart chega à nova geração, pronto para impressionar tudo e todos! Mas antes de falarmos do novo exclusivo da PS5, temos de perceber as origens da saga.
Pois bem, a Insomniac Games decidiu criar uma saga de jogos completamente nova, depois de lançar três Spyro the Dragon de forma quase consecutiva. A ideia era simples, o estúdio queria fazer algo à volta de um reptil espacial, uma personagem que rapidamente se transformou em Ratchet, que posteriormente, recebeu também a companhia do robot Clank. O estúdio queria criar algo completamente diferente, ao puxar pelas suas cabeças criativas. Uma ideia que foi um absoluto sucesso!
Afinal, Rift Apart é a continuação do quarto jogo da série, servindo com um regresso de luxo, depois de ‘Into the Nexus’ de 2013. Um regresso curioso, visto que após o relançamento de 2016 (para a PS4), Ratchet parecia estar quase morto ou pelo menos, abandonado.
Entretanto, isto é muito importante… Se por ventura está interessado no jogo, devido às capacidades técnicas e potencial da Sony PS5. É uma excelente ideia jogar tudo o que está para trás, pode ter a certeza que vai valer muito a pena!
História
Não vamos falar muito da história, primeiro, porque a Sony não ia achar muita piada à publicação de spoils, e segundo, porque grande parte do objetivo deste jogo está mesmo em descobrir o que se passa neste projeto ‘multi-universal’.
Ainda assim, podemos dizer que vamos encontrar o outro lado da moeda relativamente a várias personagens que já conhecemos, onde claro, temos de salientar a Rivet, que é basicamente o Ratchet de outro Universo.
Curiosamente, durante o jogo, acabei por adorar a personagem, e até a achei mais fluida em combate comparativamente ao nosso velho amigo Ratchet! Mas o que realmente achei genial, foi mesmo a forma como o estúdio conseguiu com que o jogador se habitua-se à nova personagem. Afinal, vamos fazer parceria com Clank! Como é que isto acontece? Fácil… Magia do multiverse! (O que claro está, significa que durante parte do jogo, Ratchet vai ter um outro companheiro.)
Em termos de história, e maneira como sentimos o jogo, à medida que vamos avançado de planeta em planeta, e dimensão em dimensão, é inegável que o trabalho foi muito bem feito, tanto em termos de cenários, gráficos, e voz, e claro, guião. Em suma, é um exclusivo Sony PlayStation. Ou seja, vai viver a aventura como se fosse você no ecrã.
Jogabilidade
Aqui temos algumas inovações, de forma a aproveitar o novo comando da Sony PlayStation 5. Mas uma coisa é certa, se conhece a saga de jogos, está basicamente em casa. Afinal de contas, temos ação até dizer chega, com uma autêntica montanha de armas, que além de puderem ser atualizadas na loja para fazerem mais dano, terem mais capacidade para guardar munição, etc… Também vão fazendo lvl-up à medida que as utiliza, ganhando assim outras características, que de forma bem curiosa, vão acabar por mudar a forma como irá lutar.
Por falar em ‘lutas’. O combate é por vezes simples, outras vezes super caótico, com vilões a aparecer um pouco por todos os lados, seja a pé, a levitar, ou mesmo a voar a toda a velocidade. Este é um dos pontos fortes do jogo! O combate é super fluido e intuitivo! Visto que mesmo em situações super intensas, se souber o que está a fazer, tem uma resposta para tudo no seu arsenal. Mas atenção, as munições são limitadas! O que de certa maneira, faz todo o sentido, visto que obriga o jogador a aproveitar tudo o que tem à mãos, o que de uma maneira ou doutra, vai acabar por demonstrar todos os combos possíveis e imaginários.
Entretanto, como disse em cima, temos aqui a integração de muitas das novas funcionalidades do comando DualSense. Particularmente os triggers adaptativos, visto que permite a utilização da mesma arma, de formas completamente diferentes, consoante a forma como carrega no botão de disparo.
Além de tudo isto, graças ao poder da PlayStation 5, a Insomniac teve a possibilidade de meter ainda mais inimigos no ecrã, o que torna tudo caótica, mas… Super divertido! Aliás, em termos de poder de processamento, o estúdio foi realmente capaz de levar as coisas a um nível completamente diferente.
Performance
Este é um outro ponto forte do jogo, que me enche de esperança para o futuro da consola da Sony. Afinal, além do acréscimo do poder de processamento, e das melhorias gráficas, temos também um velocidade de loading que possibilita uma jogabilidade completamente nova.
Claro que Ratchet & Clank sempre foi um jogo que nos mete dentro da ação, mas nunca desta forma. É que o combate parece agora mais aberto, mais livre, com mais opções, num mundo em que tudo acontece numa questão de segundos. Pode estar num canto do mapa a ser completamente varrido por inimigos, e num único segundo, encontra um portal (rift), e consegue escapar sem qualquer problema, tudo super suave, sem qualquer soluço por parte da consola.
Conclusão
Em suma, Ratchet & Clank é um jogo OBRIGATÓRIO para quem tem uma PlayStation 5 em casa.
Visualmente está simplesmente brutal, com um mundo que parece vivo, e com muita variedade de cenários. As personagens estão detalhadas e com animações muito fluidas. As luzes e reflexões são próprias de uma consola de nova geração.
Para ter noção, tenho uma PS5 desde o lançamento, mas a primeira vez que iniciei o jogo, foi também a primeira vez que realmente senti que tinha o comando da PlayStation 5 na mão.
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