Temos aqui uma parceria ambiciosa!
Sabe porquê? Porque a AMD e a IBM anunciaram uma colaboração que pode marcar um antes e depois na indústria tecnológica. O objetivo é juntar o melhor da computação quântica da IBM com o poder da AMD em CPUs, GPUs e FPGAs, criando aquilo a que chamam “supercomputação quântica”.
Na prática, estamos a falar de uma arquitetura híbrida que combina o clássico com o quântico, aproveitando cada paradigma onde é mais forte. A promessa! Resolver problemas que hoje estão completamente fora do alcance dos supercomputadores tradicionais.
O que pode mudar
As áreas de aplicação não podiam ser mais relevantes:
- Descoberta de medicamentos com simulação molecular impossível nos modelos atuais.
- Ciência de materiais, para criar compostos mais resistentes ou sustentáveis.
- Otimização e logística, setores onde cada detalhe pode significar milhões de euros.
Enquanto os supercomputadores tradicionais continuarão a processar dados em massa e a aplicar inteligência artificial, os sistemas quânticos podem simular a realidade ao nível dos átomos.
Claro que, em conjunto, podem acelerar descobertas a uma velocidade nunca vista.
O papel da AMD no meio de tudo isto?
A AMD não entra apenas com os processadores que já conhecemos. A empresa vai disponibilizar tecnologias que podem até ajudar na correção de erros em tempo real, algo essencial para que os computadores quânticos deixem de ser apenas protótipos de laboratório e passem a ser ferramentas fiáveis.
Vale lembrar que os chips da AMD já alimentam o Frontier e o El Capitan, os dois supercomputadores mais rápidos do mundo, segundo o TOP500. Agora, a ambição é dar o próximo passo: entrar no domínio quântico.
E o futuro?
A IBM já tinha dado sinais da sua visão de integrar computação clássica e quântica, com parcerias como a que ligou o IBM Quantum System Two ao supercomputador Fugaku no Japão. Agora, com a AMD ao lado, o plano ganha ainda mais peso e tração.
Afinal de contas, se tudo correr como prometido, ainda este ano haverá uma primeira demonstração de fluxos híbridos quântico-clássicos a funcionar em conjunto.
Estamos perante o início de uma nova era? Talvez. Para já, fica a ideia de que o futuro da computação não vai ser apenas clássico, nem apenas quântico. Vai ser uma fusão dos dois mundos.
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