Basta dar uma volta pela Amazon, Fnac ou operadoras nacionais para perceber que o universo Android é complexo, e por vezes até extremamente estranho. Há smartphones de 1500 euros, como o Galaxy S25 Ultra, e outros que custam menos de 300 euros, como o Moto G Power 2025.
Se quiser mesmo ir à procura, vai também encontrar aparelhos abaixo dos 200€, mas em 2025 poucos são os que valem a pena, especialmente se dá valor à longevidade.
Dito tudo isto, à primeira vista, parecem todos iguais: ecrã grande, câmaras, SO Android… Mas há razões, por vezes muito claras, para estas diferenças tão pesadas no preço.
Android é uma marca, reconhecida globalmente. Mas… acima disso, é um ecossistema!
Ao contrário da Apple, que controla tudo no iPhone, o Android é usado por dezenas de fabricantes: Samsung, Motorola, Google, Xiaomi, OnePlus, Asus, OPPO, Realme, entre outras.
Isto significa que cada marca decide o que quer oferecer, ou não, nos seus aparelhos. Algumas fabricantes apostam em qualidade, performance e design, enquanto outras… O foco está mesmo no preço.
Isto cria um mercado fragmentado, onde há telemóveis de luxo com tudo o que há de melhor e modelos low cost que cortam em tudo o que é possível para chegar a um preço mais competitivo.
O hardware dita o preço? Sim, mas não é tudo.
A diferença entre um Galaxy S25 Ultra e um gama baixa não está só na marca. Está em tudo! Desde o processador, ao ecrã, passando por câmaras, materiais e memória RAM.
Dito tudo isto, mesmo nas gamas altas existem diferenças. O Google Pixel 10 Pro XL é um aparelho que custa mais de 1200€, porém, é diferente do S25 Ultra. O HONOR Magic 7 Pro também é um topo de gama muito similar ao S25 Ultra, em alguns campos até melhor, e é mais barato.
Há marcas, há estratégias, e por isso, existem diferenças.
É um pouco como comparar um carro desportivo com um citadino. Ambos te levam ao destino, mas a forma como o fazem é muito diferente.
O perigo dos Android “demasiado baratos”?
Se procuras poupar dinheiro, há opções seguras! Estamos a falar dos modelos de marcas como a Samsung, Motorola, ou até CMF by Nothing. O problema surge quando entras no território dos genéricos chineses sem marca conhecida.
Alguns destes dispositivos já foram apanhados com malware e apps espiãs pré-instaladas, a recolher dados pessoais como contactos, localização, histórico de chamadas e até mensagens. E sim, é assim que conseguem vender smartphones a preços tão baixos… O produto és tu.
Evita este tipo de produto, mesmo que seja para o adolescente da família.
Nem tudo o que é caro é melhor. Mas o barato, geralmente sai caro
É possível encontrar excelentes negócios no mundo Android, especialmente em marcas que equilibram bem preço e qualidade. Também é mais fácil encontrar bons negócios se quiseres um aparelho que já tem 1 ou 2 anos de mercado.
Mas se vires um smartphone novo por 100 euros com 5 câmaras e “IA Ultra Turbo 5G”, desconfia.
Em tecnologia, a magia tem sempre um custo.
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