Este adoçante natural pode estar a atacar o teu cérebro!

Está em barras de proteína, bebidas energéticas, refrigerantes “light” e até nas tuas bolachas preferidas. Chama-se eritritol e é vendido como o “adoçante do bem e natural”. Mas um novo estudo mostra que pode estar longe de ser tão inofensivo como parece. Assim pode até estar a atacar o cérebro e aumentar o risco de AVC e enfarte.

Este adoçante natural pode estar a atacar o teu cérebro!

Investigadores da Universidade do Colorado descobriram que o eritritol, mesmo em doses comuns (como as que se consomem num refrigerante “sem açúcar”), pode danificar a barreira hematoencefálica, que é literalmente a “fronteira de segurança” do teu cérebro. Esta barreira impede que substâncias nocivas entrem no cérebro e se for afetada, estás mais vulnerável a inflamações, coágulos e problemas neurológicos.

cientistas analisaram o impacto dos refrigerantes e é assustador!

Mas o problema não se fica por aqui.

O estudo revelou que o eritritol provoca stress oxidativo, criando radicais livres que atacam as células e reduzem as defesas antioxidantes naturais do corpo. Resultado? Células danificadas e, em muitos casos, destruídas.

Pior ainda, o adoçante afetou a regulação do fluxo sanguíneo no cérebro, reduzindo a produção de óxido nítrico (que relaxa os vasos) e aumentando a de endotelina-1 (que os contrai). Este desequilíbrio pode impedir que o cérebro receba oxigénio suficiente. Isto está diretamente ligado ao risco de AVC isquémico.

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E como se não bastasse, o eritritol parece bloquear o mecanismo natural que dissolve coágulos sanguíneos, deixando o organismo desprotegido frente a possíveis bloqueios.

Estudos com milhares de pessoas mostraram que quem tem níveis mais altos de eritritol no sangue tem o dobro da probabilidade de sofrer um evento cardíaco grave.

“Mas não é um adoçante natural?” É. Tecnicamente, o eritritol é um álcool de açúcar, algo que o nosso corpo até produz em pequenas quantidades. E foi isso que o livrou das últimas recomendações da OMS contra adoçantes artificiais. Mas “natural” não significa “seguro”, e o estudo recente levanta sérias dúvidas.

Apesar de ainda faltar investigação em humanos, os testes laboratoriais são claros: o consumo regular deste adoçante pode estar a comprometer a tua saúde cardiovascular e cerebral silenciosamente.

Se pensavas que estavas a fazer um favor ao teu corpo ao trocar o açúcar por um “substituto saudável”… talvez seja altura de repensar. Nem todos os “sugar free” são tão inocentes como parecem.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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