Há quem passe o ano a dizer que os smartphones já não têm graça. Que são todos iguais, etc… E de facto existem razões para dizer isto. Até para nós, que estamos sempre na crista da onda, a realidade é que o entusiasmo deixou de ser o mesmo face a outros anos.
Ainda assim, 2025 tentou ser diferente! Foi um ano cheio de mexidas importantes, mudanças de rumo e até um regresso à ousadia por parte das marcas que normalmente jogam pelo seguro. E não, não estamos a falar de IA.
Aqui ficam quatro razões pelas quais 2025 foi um ano gigante para o mundo mobile.
Apple mexeu no passado, no presente e no futuro do iPhone

A Apple fez algo raro: arriscou. Foi só um bocadinho, mas mexeu de facto na sua estratégia de mercado.
Primeiro lançou o iPhone 16e, depois o ultra-fino iPhone Air. Nenhum deles foi um modelo perfeito, mas isso nunca foi o objetivo. A grande aposta esteve no iPhone 17 Pro, que teve um choque visual significativo. Foi o maior salto de design desde que o iPhone existe! Misturas de texturas, cores novas, assimetrias e uma abordagem que dividiu opiniões como já não se via há anos.
Além de tudo isto, pela primeira vez, o iPhone base entrou verdadeiramente no século XXI. Um ecrã a 120Hz que acompanha a fluidez do iOS 26. Até que enfim.
Android não só apanhou como ultrapassou a Apple… nos benchmarks. Nas vendas a conversa foi outra.

O Snapdragon 8 Elite foi o primeiro chip Android a realmente bater a Apple em vários testes. E o mais impressionante nem é isso. É a eficiência. Os Android topos de gama passaram a durar dois dias ou mais, algo que a Apple simplesmente não conseguiu acompanhar este ano.
Porém, nas vendas, a Apple continua a subir, e a bandeira do ecossistema Android (Samsung) não consegue acompanhar. O iPhone é cada vez mais o smartphone padrão.
A melhor marca do ano? Provavelmente nunca ouviste falar dela…
O OnePlus 15 é o smartphone perfeito para quem percebe disto. Não tem campanhas gigantes, não está nas lojas das operadoras, não aparece em outdoors. Mas é um monstro, e não custa 1500€.
Velocidade absurda, construção sólida, bateria que parece infinita e carregamento que dura mais com cinco minutos do que muitos telemóveis com meia hora de cabo. É o telemóvel para quem sabe o que quer, e 2025 foi o ano em que o OnePlus voltou a estar no topo do jogo.
A Google roubou à Apple uma das melhores ideias que já teve!
Sim, estamos a falar de ímanes. MagSafe não é só uma brincadeira para capas que não caem. Aliás, quem vive dentro do ecossistema magnético sabe bem a diferença.
Ou seja, agora também existe no Pixel 10.
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Carregadores magnéticos na mesa e à cabeceira, powerbanks que encaixam sem cabos, suportes para filmar, trípodes instantâneos, carteiras magnéticas que viram stand… é um estilo de vida. E a Google percebeu isso mesmo.
Conclusão
Assim, podemos dizer que 2025 não foi um ano aborrecido. Longe disso. Talvez fosse possível fazer mais, mas foi um ano muito interessante.
Em suma, a inovação não morreu. Está apenas mais… Molenga.
