Durante anos, os monitores OLED foram vistos como algo de nicho. Bonitos, caros, e apesar de incríveis, quase sempre pouco práticos para a maioria das secretárias porque as fabricantes andavam muito focadas em ecrãs de grandes dimensões. Mas.. Isso mudou. E mudou rápido.
Em 2025, a procura por monitores OLED disparou, puxada quase toda pelo gaming de topo e por criadores de conteúdo. Os números não deixam margem para dúvidas.
Crescimento a sério, não é moda passageira

Portanto, segundo dados da TrendForce, os envios globais de monitores OLED chegaram às 644 mil unidades só no terceiro trimestre de 2025. Isto representa um crescimento de 12% face ao trimestre anterior e uns impressionantes 65% em relação ao ano passado.
Assim, no total do ano, a previsão aponta para 2.62 milhões de unidades, o que significa um crescimento anual de 84%.
Porque é que toda a gente quer OLED?
Entretanto, a resposta acaba por ser muito simples. Os monitores que estão a vender são exatamente aquilo que os jogadores exigem hoje.
- Contraste real, com pretos perfeitos
- Cores vivas e gama alargada
- Tempos de resposta quase instantâneos
- Taxas de atualização de 120 Hz ou mais
- Preços mais “justos”.
Assim, o OLED deixou de ser visto como curiosidade técnica e passou a ser tratado como produto flagship no segmento premium.
A grande surpresa. A Asus passou para a frente!
Aqui está o dado mais curioso. No terceiro trimestre de 2025, a Asus ultrapassou a Samsung e tornou-se a marca líder em monitores OLED, com 21.9% de quota de mercado.
A Samsung caiu para segundo lugar, com 18%.
Portefólio largo em vez de um único produto estrela
O sucesso da Asus não vem apenas da linha ROG para gaming. A marca apostou forte em várias frentes:
- Monitores OLED para criadores, com a gama ProArt
- Modelos portáteis e dobráveis
- Soluções de duplo ecrã para fluxos de trabalho específicos
Ou seja, não tentou vender um único monitor caro a toda a gente. Criou opções para vários públicos dentro do segmento premium.
O que isto nos diz?
O OLED deixou de ser luxo experimental. É agora um argumento de venda real, e de facto, são produtos muito superiores aos antigos topos de gama. Um monitor OLED ao lado de um IPS LCD… É um mundo de diferença.
Claro que os preços continuam altos. Mas, há público disposto a pagar, sobretudo quando o salto face aos painéis LCD tradicionais é evidente.

