Carro elétrico de 15 mil euros custa 30 mil em Portugal

Firefly – Já chegou a Portugal o elétrico de 15 mil euros que por cá custa o dobro.

Como estamos fartos de dizer, a China continua a fazer uma forte aposta na Europa com automóveis de todas as formas e feitios. Dito isto, agora chegou a vez da Firefly. Uma submarca da NIO que se foca muito mais na qualidade-preço, e que lá fora até é bastante interessante.

Mas, com chegada confirmada à nossa região já no início do próximo ano, a realidade é que a coisa começa logo a falhar no preço.

O mesmo carro custa 14.600 euros na China

Antes de mais nada, um preço de arromba? Sem dúvida. Mas, esse preço sobe para os 30.900 euros em Portugal

Mais concretamente, o Firefly é vendido na China por 119 800 yuan, o equivalente a cerca de 14 600 euros à taxa atual. É este o número que fez muita gente virar a cabeça. Só que, quando passa a fronteira para a Europa, a conversa muda radicalmente. Em Portugal, o Firefly arranca nos 30 900 euros. Ou seja, mais do dobro.

E sim, até podemos apontar o dedo aos impostos, às normas europeias, à logística e às margens das marcas. Mas é impossível não sentir aquele choque inicial. Especialmente num carro que foi apresentado como “acessível” e que vem para disputar um segmento onde os 25 mil euros já são considerados puxados.

Design jovem, dimensões certas e personalidade q.b.

Pelo menos no estilo, o Firefly acerta. É curto, compacto e claramente pensado para a cidade. É um rival ao Renault 5, que é agora a bandeira deste tipo de mercado e orçamento, ao aparecer com cerca de 4 metros de comprimento e uma assinatura luminosa com três círculos em cada lado, tanto à frente como atrás, que lhe dá aquele toque de carro simpático e diferente.

As jantes de 18 polegadas e o pilar traseiro largo também lhe oferecem alguma dose de robustez. Não é um carro extravagante, mas tem pinta suficiente para chamar atenção na rua.

Interior pensado para o dia a dia

Aqui, o Firefly surpreende pela arrumação. Existem compartimentos por todo o lado, incluindo escondidos debaixo do assento do pendura e do banco traseiro.

Além disso, a bagageira vai dos 404 litros até 1 253 litros com bancos rebatidos e ainda há direito a uma frunk com 92 litros adicionais.

No infotainment, conta com dois ecrãs. Um de 6 polegadas para a instrumentação e outro de 13.2 polegadas para o sistema multimédia. Tudo acompanhado de iluminação ambiente com 256 cores.

Como estamos de autonomia? E motorização?

330 km de autonomia e carregamento rápido disponível. (No carregamento, leva dos 10 aos 80 por cento em apenas 29 minutos graças aos 100 kW em DC. Em AC fica pelos 7 kW.)

A mecânica também está dentro do esperado para um elétrico citadino moderno. Bateria de 41.2 kWh, motor traseiro com 143 cv e 200 Nm, consumo anunciado de 14.5 kWh e até 330 km de autonomia em ciclo WLTP.

Inclui ainda função V2L, permitindo alimentar equipamentos externos, o que é sempre uma boa mais valia num carro elétrico urbano.

Preço em Portugal: desde 30 900 euros

Entretanto, o Firefly chega em duas versões.

  • Select desde 30 900 euros.
  • Comfort desde 32 490 euros.

A bateria tem garantia de oito anos ou 160 mil quilómetros e, durante o lançamento, os preços descem ligeiramente para 29 900 e 31 490 euros.

Vale a pena?

Talvez sim. O carro parece ser muito interessante. Mas… O preço é muito difícil de encaixar quando já existem tantas alternativas com mais nome no mercado.

A 15 mil euros tinha sido FANTÁSTICO. Ao dobro… Se calhar prefiro o R5.

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A ferver

Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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