Lembrar como era mexer em dinheiro antes do MB WAY é quase como lembrar o tempo em que se rebobinavam VHS. Fazemos, mas com uma certa vergonha. Hoje é tudo instantâneo, simples, feito a partir do telemóvel. Mas antes? Antes era NIBs, cartões, impressos e… muita paciência.
Quando transferir dinheiro era uma pequena operação bancária
Antes do MB WAY, fazer uma simples transferência era quase um ritual. Pedias o NIB ou IBAN à pessoa, recebias uma sequência interminável de números, ias ao homebanking ou ao multibanco, digitavas tudo à mão, confirmavas o nome, metias montante, código, mais um código… e depois esperavas. Um dia útil. Ou dois. Se fosse sexta-feira, então, só “cai” na segunda.
Frases clássicas:
- “Já fiz, deve entrar amanhã.”
- “Ainda não entrou? Deve ser por causa do fim de semana.”
Hoje, a conversa mudou: abres o MB WAY, escolhes o contacto pelo número de telemóvel, escreves o valor e em segundos o dinheiro está lá. Não há NIB, não há IBAN, não há “depois logo vejo”.
Dividir contas antes do MB Way: do drama do NIB ao “manda MB WAY”
Jantares de grupo eram um caos financeiro. Um pagava tudo, os outros prometiam:
“Manda-me o NIB que amanhã trato disso.” Metade esquecia-se, a outra metade adiava. Resultado: dívida emocional em cima da sobremesa.
Agora é simples: alguém paga, os outros abrem a app, fazem “Enviar dinheiro”, escolhem o número e pronto. Mesmo entre bancos diferentes, o dinheiro aparece quase em tempo real.
Menos desculpas, menos constrangimentos, menos “depois faço”.
Cartões virtuais: de coisa de “geek” a ferramenta do dia a dia
Os cartões virtuais já existiam antes, mas quase ninguém os usava. Estavam escondidos no homebanking, com menus pouco intuitivos, explicações confusas e termos técnicos.
Entretanto, na prática, a maioria das pessoas metia o cartão “verdadeiro” em todos os sites e cruzava os dedos.
Com o MB WAY, gerar um cartão virtual passou a ser coisa de segundos: escolhes o valor máximo, crias o cartão e usas os dados numa única compra. Se algo correr mal, o cartão já não serve para mais nada.
O que antes parecia funcionalidade “avançada” de banco passou a ser ferramenta básica para compras online.
Pagar sem carteira: o telemóvel tomou conta da carteira
Esquecer a carteira em casa era sinónimo de voltar para trás. Agora, muitas vezes, basta ter o telemóvel.
Entretanto com o MB WAY e afins, passámos a conseguir pagar em lojas físicas com QR Code ou aproximação, sem tirar o cartão do bolso. Menos plástico na mão, menos risco de copiarem dados, e muito mais conveniência.
Faturas, serviços e referências: adeus fila no multibanco
Pagar luz, água, internet ou propinas já foi sinónimo de viagem ao multibanco, folha na mão e códigos intermináveis.
Hoje, grande parte dessas referências podem ser pagas diretamente no telemóvel. Em muitos casos, é só apontar a câmara ao QR Code, confirmar no MB WAY e está feito. O multibanco físico ficou quase só para levantar dinheiro.
O saldo final: o MB WAY mudou mesmo a relação dos portugueses com o dinheiro
Claro que nem tudo é perfeito: assim quanto mais fácil é pagar, mais tentador é gastar. E, como qualquer ferramenta poderosa, também é alvo de burlas e esquemas.
Mas o saldo é claramente positivo:
- Transferências deixaram de ser “coisa de banco” e passaram a ser tão simples como enviar uma mensagem.
- Cartões virtuais democratizaram a segurança nas compras online.
- Pagamentos em lojas, serviços e entre amigos ficaram mais rápidos, mais simples e mais naturais.
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