Sou muito honesto, quando uma marca apresenta um carro conceito, eu não ligo muito. Aliás, já aconteceu ir a apresentações de carros deste tipo, que eventualmente dão origem a modelos de produção, mas… Quase nada fica.
Ou seja, tudo o que era excitante, fica para trás por razões óbvios. Complicado de produzir em massa, caro, ou simplesmente não faz sentido no mundo real.
Mas, a Peugeot quer tomar um caminho diferente. A gigante Francesa acabou de apresentar um carro conceito que, apesar de obviamente nunca se vir a traduzir a 100% em modelos de produção, deixa algumas dicas muito interessantes daquilo que a Peugeot realmente quer fazer no mercado Europeu.
Futuro da Peugeot está escondido neste carro!
Portanto, a Peugeot decidiu abrir o livro do futuro e mostrar aquilo que pode muito bem ser o ponto de partida para alguns dos próximos modelos, com uma especial atenção para o próximo 208.
Chama-se Peugeot Polygon Concept e é daqueles protótipos que não passam despercebidos.
Isto porque, não só redefine a linguagem visual da marca, como também mostra que a Stellantis está pronta para arriscar mais na eletrificação, na aerodinâmica e na ligação ao universo digital.
Este é, sem dúvida, um carro retirado de um qualquer filme de ficção ciêntífica, ou jogo do tipo Cyberpunk. Mas, apesar de o design ser completamente fora da caixa, a realidade é que algumas coisas vão mesmo ser aproveitadas.
Como é o caso do Volante, e também de alguma da assinatura luminosa frontal e traseira.
Volante e Luzinhas? Sim!
O Polygon Concept rompe por completo com o que estamos habituados a ver na marca francesa. A Peugeot descreve-o como uma visão do seu “design felino”, e a verdade é que o carro parece mesmo preparado para saltar de um futuro alternativo.
É por isso que temos um volante “Hypersquare” (steer by wire), tal e qual como já tivemos a oportunidade de testar num Lexus lançado ainda durante este ano de 2025. Onde a condução muda quase por completo porque deixa de ser necessário rodar o volante como tem sido até aqui.
Isto porque, neste sistema, já não existe uma ligação mecânica entre volante e rodas. Tudo é eletrónico, mais preciso e mais rápido. Se este volante chegar à estrada, será uma das maiores revoluções no ecossistema da Peugeot em décadas.
No fundo, passas a guiar o teu carro como se fosse um F1, em ângulos muito mais comedidos, num carro muito mais inteligente, visto que é possível perceber o quanto virar, dependendo da velocidade a que se circula.
Depois temos a iluminação mais imponente e animada, que deverá passar, pelo menos em parte, para todos os novos modelos da fabricante.
Ah, e mais… Existe uma estratégia modular neste novo conceito.
Onde podes trocar partes para ganhar funcionalidades, ou pura e simplesmente mudar a cor. O que me parece muito interessante, apesar de pouco prático. (O volante é um bom exemplo! Podes pura e simplesmente desencaixar e trocar por um outro modelo).
E o Peugeot 208 no meio disto tudo?
Ainda não há confirmações, mas se o Polygon Concept for mesmo a bússola do que aí vem, então o próximo 208 poderá entrar numa era de design mais ousado, interiores mais digitais e tecnologia de condução que até agora só víamos em protótipos.
É a Peugeot a deixar um aviso claro: o futuro está a chegar… e não é tímido.
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