Lenovo avisa… 2026 pode ficar muito caro para quem precisar de um PC, seja este qual for. Curioso, porque a Lenovo tem sido um exemplo de como é possível lidar com um mercado que nunca sabe muito bem o quer.

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Um ano estável… à custa de armazéns cheios!

A Lenovo conseguiu manter os preços dos seus portáteis e desktops estáveis ao longo de 2025, mesmo com o mercado tecnológico a enlouquecer com aumentos por todo o lado. Como é que a maior fabricante de PCs do mundo fez isto? Simples. Comprou memória em massa.

O que é comprar em massa? Basicamente, comprou 50% acima do normal. Uma ideia muito inteligente, mas que não está ao alcance de todos. Visto que permitiu absorver o impacto dos aumentos e evitar que os consumidores pagassem mais. Desta forma, o stress dos componentes desaparece da empresa, e claro, também a oportunidade à Lenovo de aparecer no mercado com os produtos de sempre a preços mais baixos.

A memória está a desaparecer e a culpa é da IA

Como estamos fartos de dizer. A memória está a desaparecer devido à procura absurda do lado da IA. Podia ser um fenómeno passageiro, mas não é. É esperado que as coisas ainda piorem antes de melhorar. O que claro está, também se deve ao facto de quem produz ter baixado a capacidade há alguns meses atrás, para deixar os preços subir, o que por sua vez significa margens bastante mais altas.

2026 pode trazer aumentos agressivos em PCs

A própria Lenovo avisa que poderá ser obrigada a fazer “ajustes” já em 2026. Ou seja, preços mais altos. A pressão está a crescer em toda a cadeia de produção. Do portátil mais básico às workstations profissionais, tudo deve sentir o impacto.

E quando empresas como a Lenovo, ASUS, HP e Dell começam a avisar que está tudo a subir, normalmente é porque o mercado já está perdido.