Toda a gente te diz para não partilhares o PIN. Isso já sabes. Mas há um detalhe de que quase ninguém fala: a forma como colocas o PIN do cartão Multibanco. Se o fazes sempre no mesmo ritmo, com os mesmos gestos, sem tapares o teclado e muitas vezes no mesmo tipo de multibanco… estás a deixar um rasto perfeito para quem anda atento.
O PIN não é só números, é comportamento
Os criminosos não vivem só de “adivinhar datas de nascimento”. Hoje em dia combinam várias coisas:
- Câmaras dissimuladas a apontar ao teclado do multibanco;
- Dispositivos para copiar dados do cartão;
E… o teu comportamento repetitivo ao digitar o PIN.
Se usas um número simples (ano de nascimento, 1234, 2580…) e tens sempre o mesmo gesto, estás a facilitar.
O erro clássico: achar que ninguém está a olhar
Quantas vezes já fizeste isto?
Ficas colado ao multibanco, mas não tapas o teclado. Falas com alguém enquanto digitas. Usas caixas automáticas isoladas, sobretudo à noite. Introduzes o PIN com o cartão já “meio suspeito” (ranhura estranha, peças soltas…).
As entidades de segurança e os próprios bancos repetem sempre as mesmas recomendações: tapar o teclado, não perder o cartão de vista, desconfiar de terminais com alterações visíveis e nunca partilhar códigos.
Mas na rotina, todos relaxam.
Porque o teu “padrão” ajuda quem quer roubar
Imagina um esquema clássico:
Um dispositivo copia os dados do cartão (clonagem). Entretanto uma câmara ou alguém por perto observa o teu gesto a introduzir o PIN. Mais tarde, com um cartão clonado, basta repetir a combinação. Se o teu PIN for óbvio e o padrão for sempre igual, o risco dispara.
Pequenas mudanças que dificultam muito a vida aos burlões
Não precisas de viver em paranoia, mas convém ajustares alguns hábitos:
- Assim tapa SEMPRE o teclado com a outra mão, carteira ou corpo.
- Evita usar multibancos isolados, mal iluminados ou com peças estranhas.
- Não uses datas de nascimento, 1111, 1234 ou padrões óbvios.
- Não digites o PIN à frente de pessoas que acabaram de “oferecer ajuda”.
- Em pagamentos na loja, não deixes o cartão desaparecer para trás do balcão.
E, se desconfiares de alguma coisa (levantamentos estranhos, compras que não fizeste), bloqueia o cartão e fala com o banco de imediato.
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