Snapdragon 8 Gen 5 mostra-se quase tão rápido como o 8 Elite Gen 5. Isto é enorme para a Qualcomm, e claro, para os consumidores.
Um “não-flagship” que parece tudo menos isso!
A Qualcomm só revela o Snapdragon 8 Gen 5 a 26 de novembro, mas o chip já anda a dar sinais de vida. Dito isto, para surpresa de muitos, está perigosamente perto do Snapdragon 8 Elite Gen 5, que é a menina-dos-olhos da marca neste momento.
Ou seja, segundo os primeiros resultados do AnTuTu, o novo 8 Gen 5 atinge 3.56 milhões de pontos. Assim, se assumirmos que o 8 Elite Gen 5 ronda os 4 milhões, estamos a falar de apenas 14% de diferença entre o chip “normal” e o topo de gama.
Para um SoC que nem sequer pertence à linha Elite, e como tal deve dar vida a aparelhos a começar nos 500€, isto é simplesmente brutal.
Um chip pensado para quem quer potência sem ir à ruína financeira!
O primeiro smartphone a recebê-lo deverá ser o OnePlus Ace 6T, equipado com Android 16, 16GB de RAM LPDDR5X e até 1TB de UFS 4.1. Ou seja, um pacote bem premium, mas mais acessível do que os modelos com o Snapdragon 8 Elite Gen 5.
Ou seja, o 8 Gen 5 parece posicionar-se como alternativa lógica para as marcas que não querem pagar os preços altíssimos do Elite, mas que ainda assim precisam de desempenho topo de gama.
Normal! A arquitetura é praticamente a mesma, com clusters “2 + 6”, apenas com clocks mais baixos. 3.80GHz nos núcleos de performance e 3.32GHz nos de eficiência.
Desempenho forte e, quem sabe, sem os problemas de aquecimento
Há outro detalhe importante! Com clocks mais moderados, o 8 Gen 5 pode evitar o grande fantasma do 8 Elite Gen 5, que tem sido bastante falado por problemas de aquecimento.
Se isto se confirmar, o chip “não-flagship” arrisca-se a ser mais equilibrado que o flagship.
2026 vai ser o ano dos mid-tops?
Se estes resultados se repetirem na vida real, estamos perante um Snapdragon que, apesar de não carregar o nome “Elite”, promete encostar muita concorrência à parede. E, mais importante, promete dar às marcas um caminho mais sensato entre potência e custo.
Agora resta esperar que as marcas consigam desenvolver smartphones realmente interessantes, sem compromissos notórios como tem vindo a ser habitual. Afinal, o abismo entre flagship e “quase flagship” nunca foi tão pequeno.
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