Podes achar que as eleições são sempre iguais: filas, boletins e políticos a prometer o mundo. Mas a verdade é que as urnas escondem segredos, histórias insólitas e curiosidades tão absurdas que parecem inventadas. Há quem vote antes de todos, quem ganhe sem um único voto e até quem tenha sido apanhado a publicar o boletim no Instagram. E sim, tudo isto aconteceu mesmo. Eis o que nunca te contaram sobre as eleições.
1. Há quem vote antes de toda a gente
Em alguns territórios isolados e ilhas remotas, os eleitores votam dias antes do resto do país para garantir que os boletins chegam a tempo de serem contados. Ou seja: enquanto uns ainda estão a decidir o que vestir para ir à urna, outros já sabem o resultado da freguesia deles.
2. Em alguns países, não votar é crime
Enquanto a maioria trata o voto como um direito, há países onde é uma obrigação legal.
Na Austrália, Bélgica, Singapura ou Brasil, quem não vota pode ser multado ou até impedido de aceder a certos serviços públicos. Já noutros países, ninguém quer interferir com a tua liberdade… mesmo que isso signifique abstenção recorde.
3. Há aldeias com menos eleitores do que uma turma de escola
Em certas zonas rurais, existem locais com menos de 100 eleitores literalmente todos se conhecem. Nessas mesas, o presidente da assembleia quase sabe de cor quem vai aparecer e quem vai “esquecer-se” de votar.
4. Já há quem vote com reconhecimento facial
Enquanto muitos ainda preenchem boletins de papel, alguns países estão a testar voto eletrónico com reconhecimento facial e blockchain. A promessa? Mais segurança e rapidez. A dúvida? Se um “erro de cara” pode dar vitória ao candidato errado…
5. Há candidatos que ganham sem um único voto
Sim, acontece.Em várias eleições locais pelo mundo, quando só há uma lista candidata, o vencedor é automaticamente eleito, mesmo que ninguém tenha votado.
É o equivalente político de ganhar por falta de comparência.
6. Os boletins de voto sobre as eleições são reciclados
Os boletins não utilizados são sempre contabilizados e destruídos sob supervisão.
Depois, trituram-se e reciclam-se. Alguns chegam a transformar-se em papel de escritório ou até embalagens. Sim, é bem possível que a tua próxima folha de impressora tenha um passado… eleitoral.
7. Já houve quem levasse o boletim para casa (e deu asneira)
Numa eleição recente, um eleitor esqueceu-se de colocar o boletim na urna e levou-o no bolso. Chegou a casa, tirou uma selfie com o voto e publicou nas redes sociais. Pouco depois, descobriu-se quem era. Isto porque fotografar o boletim preenchido é crime eleitoral em vários países. Moral da história: o voto é secreto, e o Instagram não quer saber.
8. Trabalhar numa mesa de voto pode render bem
Os presidentes e membros das mesas eleitorais recebem compensações que variam entre 60 e 100 euros por um dia de trabalho. Há quem diga que é um dos “part-times” mais stressantes do mundo mas também dos mais bem pagos por hora.
9. Há locais que votam igual há mais de 40 anos
Existem aldeias, vilas e até cidades onde o mesmo partido vence há décadas consecutivas, sempre com resultados esmagadores. É tradição, lealdade ou simples hábito? Ninguém sabe ao certo, mas dá para escrever uma tese de sociologia sobre o tema.
10. Já houve eleições interrompidas por falta de álcool-gel
Durante a pandemia, uma mesa de voto teve de suspender momentaneamente as operações porque o álcool-gel acabou e não havia reposição imediata.
Foi uma pausa “sanitária” que entrou para a história — e uma das poucas vezes em que o vírus venceu o relógio eleitoral.
As eleições podem parecer rotineiras, mas estão cheias de histórias curiosas, erros caricatos e tradições improváveis. Por trás de cada boletim há pessoas, regras bizarras e momentos que provam que votar é muito mais do que meter uma cruz num quadrado é participar num espetáculo humano cheio de surpresas. E se ainda achas que é tudo igual, lembra-te da curiosidade nº7. Sim, essa mesmo.
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