Sexta-feira, Outubro 3, 2025

Quem anda a roubar bateria aos smartphones? É triste…

Acha que o facto de as baterias dos smartphones estarem agarradas ao passado é apenas culpa das fabricantes? Acha que a remoção dos carregadores e cabos das caixas também é por pura ganância?

Pois bem, sim, existe um fundo de ganância como é óbvio, especialmente nestes tempos que correm em que as margens começam a ficar curtas. Mas, uma das maiores culpadas de termos baterias aquém do esperado, e nada de carregadores na caixa, é culpa da União Europeia.

Quer um exemplo? Os novos Xiaomi 17 que impressionaram com performance e design, vão chegar à Europa com baterias muito menos impressionantes.

Quem anda a roubar bateria aos smartphones? Ficaria impressionado!

Portanto, o Xiaomi 17 já começou a dar que falar antes mesmo de chegar oficialmente ao mercado global. Estamos afinal a falar de uma gama de smartphones extremamente interessante.

Porém, já temos downgrade à vista, infelizmente no lado da bateria.

Ou seja, na China, o novo modelo base da mais recente gama flagship da Xiaomi chega equipado com uma enorme bateria de 7000 mAh. No entanto, documentos de certificação e fugas de informação confirmam que a versão global vem limitada a 6330 mAh. Uma diferença nada pequena que já está a gerar polémica entre fãs da marca.

Aliás, se o modelo base vem “cortado”, é muito provável que os outros modelos também. O que é muito desapontante. Afinal, além de pagar mais pelo smartphone, vamos perder uma das suas claras vantagens.

Porque é que a bateria é “cortada” na versão global?

A explicação oficial ainda não existe, mas há várias teorias a circular. Uma das mais fortes aponta para limitações legais em alguns mercados, como a União Europeia, onde existem normas de transporte e certificação que complicam baterias demasiado grandes em smartphones.

Ainda assim, este argumento não convence toda a gente. Afinal, existem telemóveis distribuídos oficialmente na Europa com baterias de 10.000 mAh ou até mais, em segmentos de nicho.

Outro motivo pode ser redução de custos ou impostos, já que uma célula de maior capacidade pode encarecer tanto a produção como o transporte.

E o impacto real?

O Xiaomi 17 global continua a oferecer carregamento rápido de 100W, pelo que, mesmo com menos capacidade, a experiência de carregamento mantém-se. Mas a autonomia será inevitavelmente inferior à versão chinesa.

A eterna diferença China vs Global

Não é a primeira vez que isto acontece. Modelos como os POCO ou alguns Redmi já chegaram à Europa com especificações inferiores face às versões lançadas no mercado interno. O resultado é sempre o mesmo: frustração por parte dos consumidores, que sentem que ficam a perder só por viverem fora da China.

No fim do dia, o Xiaomi 17 global continua a ser um flagship competitivo. Mas esta diferença de bateria deixa um sabor agridoce, sobretudo porque a autonomia é um dos pontos mais valorizados pelos utilizadores atuais.

E tu, aceitavas a versão global com menos bateria ou ias logo atrás do modelo chinês com 7000 mAh?

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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