O Game Pass continua a dividir opiniões. Há quem veja o serviço como o melhor negócio no gaming, e há quem critique a forma como a Microsoft o gere, especialmente no que toca aos estúdios internos.
Mas, qualquer que seja a sua opinião, a verdade é que a empresa não mostra sinais de abrandar. Pelo contrário… A Microsoft acaba de realizar o maior investimento de sempre no Game Pass.
Mais de 150 jogos já confirmados!
Em entrevista, Chris Charla, responsável pelo programa ID@Xbox, revelou que a Microsoft já fechou acordos para levar mais de 150 novos títulos ao Game Pass. Este número representa o triplo do que foi assinado em 2024, um salto enorme que mostra a aposta contínua no crescimento da biblioteca.
Algo que faz sentido, visto que à medida que as consolas Xbox perdem importância, e a Microsoft se aproxima mais do PC e da nova geração… É preciso fazer com que o ecossistema fique mais robusto. Este é um excelente caminho para percorrer.
Curiosamente, a maioria dos estúdios que já lançaram jogos no Game Pass querem voltar a repetir a experiência. Para alguns, os acordos são tão vantajosos que permitem que o jogo seja rentável logo a partir da sua entrada no serviço, o que por sua vez retira grande parte da pressão que normalmente existe na indústria.
A polémica dos estúdios da própria Microsoft
O que parece menos claro é como a Microsoft trata os seus próprios estúdios.
Enquanto os terceiros recebem contratos que podem garantir retorno imediato, os internos têm de lidar com duas pressões: vendas tradicionais e performance no Game Pass. É esta duplicidade que tem gerado críticas de antigos funcionários, que acusam a empresa de criar métricas difíceis de conciliar.
Não podem existir dois pesos e duas medidas.
O consumidor olha para o bolso
Para os jogadores, a equação é simples: enquanto o Game Pass continuar a oferecer valor, e por 9,99€ ou 14,99€ mensais, a oferta é difícil de bater. O modelo de negócio da Microsoft é uma preocupação secundária. A biblioteca continua a crescer, e isso é o que pesa no fim do dia.
O verdadeiro desafio será perceber até quando a Microsoft consegue sustentar este ritmo de investimento sem aumentar preços.
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